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Sem Pressa abriu na sexta-feira em Santarém e quer ser espaço de eleição
Luís Miguel, António, Cristina e Rodrigo Campos com o chef residente Rafael Vargas junto à entrada do Sem Pressa

Sem Pressa abriu na sexta-feira em Santarém e quer ser espaço de eleição

Novo Bistro & Bar com um conceito diferenciador é um espaço onde se pode fazer uma refeição ou apenas tomar uma bebida depois do trabalho e degustar uma das iguarias do chef Luís Miguel Campos.

Situado na Rua Zeferino Brandão, junto aos Bombeiros Municipais, num espaço onde é fácil estacionar, o edifício foi adquirido pelos proprietários do restaurante que o recuperaram e transformaram no novo espaço de eleição da cidade de Santarém. A ideia inicial era apenas recuperar o edifício que consideraram ter uma traça arquitectónica interessante, mas lentamente “sem pressa” foi-se desenhando a hipótese de um Bistro & Bar, com um conceito diferenciador. Um espaço onde se pode fazer uma refeição ou apenas tomar uma bebida depois do trabalho, com música para relaxar, e degustar uma das iguarias do chef Luís Miguel Campos.
Luís Miguel Campos, de 43 anos, é o chef consultor. Familiar dos proprietários, tem actividade profissional em Angola e fez parte da equipa que conquistou para o chef catalão Sergi Arola uma estrela Michelin no seu Lab, em Sintra, do Grupo Penha Longa. Foi ele que elaborou o menu e é ele que atenta no chef residente, Rafael Vargas, responsável pelos quatro elementos da cozinha. Rafael estudou na Escola Profissional do Vale do Tejo, trabalhou no Algarve e em Santarém passou por espaços como a Taberna ao Balcão ou o Dois Petiscos.
“Foi dado privilégio aos produtos locais, mas acrescentando e trazendo um pouco do mundo a Santarém”, refere o chef Luís Campos enquanto lista os vários produtos que figuram da carta de Verão: cachaço de porco, hortícolas, asas de frango… e nos produtos exóticos a quinoa, o feijão moong, as flores comestíveis e o trigo sarraceno, entre outras sugestões.
Nos vinhos deu-se preferência aos regionais. O branco, o tinto e o espumante Casal Branco são os vinhos da casa e são servidos numa garrafa personalizada por Rodrigo Campos, principal dinamizador do projecto. “What if I fall? Oh but baby what if you fly?” (E se eu cair? Oh querida e se voares?, uma citação da poetisa australiana Erin Hanson) , é o lema que escreve à mão em cada garrafa e é também o lema que figura num néon à entrada da sala do rés-do-chão. Segundo Rodrigo, 25 anos, mestre em Direito, a trabalhar num escritório de advogados em Lisboa, esta frase representa bem o seu gosto pelo risco, por experimentar coisas novas. A mãe, Cristina Campos, professora de Biologia na cidade, partilha do mesmo gosto e pondera pedir uma licença sem vencimento, de um ano, para se dedicar à gestão do espaço a tempo inteiro.
Cristina e Rodrigo estão gratos pela ajuda que têm recebido de vários fornecedores como a Central de Cervejas ou a Pernod Ricard, por exemplo com a formação dos funcionários, e prometem manter diariamente o espírito deste lugar sonhado “sem pressa” e com capacidade para cerca de 60 pessoas, juntando o espaço de restauração no primeiro andar, que inclui um recanto privado de refeição onde podem estar até seis pessoas com maior privacidade, o bar no rés-do-chão e a esplanada em frente do edifício. A capacidade actual, com as restrições causadas pela pandemia é de 24 pessoas.
O horário do Sem Pressa pode sofrer alterações ao longo do Verão mas para já abre às 12h00 e fecha às 23h00.

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