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Trabalhadores da Rodoviária do Tejo exigem fim do lay-off

Em causa estão os valores “baixos” dos salários auferidos pelos funcionários

Trabalhadores da Rodoviária do Tejo concentraram-se na manhã de 8 de Julho junto à sede do grupo de transportes, em Torres Novas, para exigir o fim do lay-off, considerando estarem a viver uma situação desgastante e angustiante.
Em declarações à agência Lusa, Manuel Castelão, do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), explicou que é necessário terminar o lay-off aplicado no contexto da pandemia de Covid-19, porque há trabalhadores – principalmente motoristas – que estão a receber “retribuições, no final do mês, na casa dos 530, 550 e 570 euros”, desde Abril.
“É uma situação completamente desgastante e angustiante, tendo em conta as dificuldades que está a causar aos trabalhadores e, neste caso, às suas famílias. […] Os trabalhadores não têm condições para continuar a sobreviver com estes valores, que estão a causar extremas dificuldades no seu agregado familiar”, salientou o delegado sindical. Exigindo o fim do lay-off e o direito ao transporte nas empresas do grupo, que integra as Rodoviárias do Tejo, Lis e Oeste, o sindicato revelou que teve a “preocupação de não fazer uma mobilização”, devido ao contexto pandémico, apontando para cerca de 30 pessoas no protesto.
De acordo com Manuel Castelão, há empresas do grupo Barraqueiro – que reparte o seu capital social com a Rodoviária do Tejo – que estão a retribuir os seus trabalhadores com salários de 950 a 1.100 euros. “É isto tudo que nos leva a insurgir”, reiterou.

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