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Desertificação e portagens acabam  com unanimidade na CIM do Médio Tejo
Paulo Macedo falou a O MIRANTE em nome da CDU e explicou a abstenção dos autarcas criticando as políticas da CIMT

Desertificação e portagens acabam  com unanimidade na CIM do Médio Tejo

CIM do Médio Tejo aprova contas de 2019 com três abstenções dos eleitos da CDU

A Assembleia da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo aprovou o seu relatório de gestão de 2019, no qual se destaca um resultado líquido positivo de 181,5 mil euros.
O documento foi aprovado no dia 30 de Junho, por maioria, com três abstenções dos eleitos da CDU, segundo refere a CIM do Médio Tejo em comunicado.
Segundo a nota, destaca-se neste relatório a execução global da receita de cerca de 72% e da despesa de 76%, sendo o resultado líquido do exercício positivo e na ordem dos 181,5 mil euros. As grandes áreas do exercício da CIM do Médio Tejo em 2019 foram a mobilidade e transportes, a educação, a afirmação territorial e o combate à violência doméstica e de género.
Durante a sessão de apreciação do documento, a presidente da CIM do Médio Tejo, Anabela Freitas, disse que o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da região foi reprogramado e abrange agora uma dotação de fundos comunitários de cerca de 56 milhões de euros. Referiu, igualmente, que no âmbito do combate à Covid-19 foi definida uma rede de oferta de serviços essenciais de transporte público.
A CIM do Médio Tejo integra os concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, do distrito de Santarém, e Sertã e Vila de Rei (distrito de Castelo Branco), com um total de 247.330 habitantes (censos 2011).

CDU não quer desertificação
A O MIRANTE, Paulo Macedo, líder da bancada CDU na Assembleia Municipal de Tomar e membro da CIM do Médio Tejo, já no terceiro mandato, referiu que a abstenção da CDU no relatório de gestão de 2019 foi uma decisão tomada pelo partido por não concordar com a estratégia seguida pela CIMT. A seu ver os objectivos estratégicos da Comunidade Intermunicipal, que levam depois a candidaturas a fundos comunitários deviam dar ênfase ao combate à desertificação, à perda de habitantes e à fixação de jovens neste território, à mobilidade e à eliminação das portagens nas vias que o atravessam e ao apoio ao tecido económico da região. Paulo Macedo não esconde que o sistema de Comunidades Intermunicipais adoptado a nível nacional não é o defendido pela CDU que preferiria a criação de regiões administrativas com maior pode local para agir. Além de Paulo Macedo abstiveram-se na votação Elsa Lopes, de Abrantes e Rui Ferreira de Constância.

Desertificação e portagens acabam  com unanimidade na CIM do Médio Tejo

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