Há 31 anos que o Forte da Casa foi elevado ao estatuto de vila e o assinalar da data foi um pretexto para os eleitos da oposição na Assembleia de Freguesia da União de Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa deixarem críticas ao que dizem ser o definhar da localidade. Com a união à vizinha Póvoa, em 2013, o desenvolvimento do Forte da Casa estagnou e perderam-se serviços e desenvolvimento, consideraram os eleitos da bancada António Inácio Póvoa Mais Forte (AIPMF) na última assembleia de freguesia.
A vila tem hoje menos quatro instituições bancárias e menos duas caixas multibanco nas suas zonas de maior densidade populacional. “As zonas verdes deram origem a zonas áridas e cheias de mato, os passeios estão cheios de ervas e a higiene urbana é cada vez mais deficitária”, lamentam os eleitos daquela bancada. Criticam ainda a falta de um parque infantil digno, uma maior preservação e divulgação do património histórico e a desertificação de vendedores ambulantes e comércio local devido ao alegado crescimento do valor das taxas cobradas pela junta. A AIPMF, pela voz de Rosa Barral, criticou também o facto da data de aniversário da elevação a vila não ser sido convenientemente celebrada.
O presidente da união de freguesias, Jorge Ribeiro (PS), absteve-se de comentar as considerações da bancada mas notou que a junta tem tentado “comemorar as datas gordas” presencialmente e as restantes através das redes sociais. “Por causa da pandemia pensámos em algumas coisas mas acabámos por ter muitas iniciativas da autarquia que tiveram de ser canceladas”, lamentou. O Forte da Casa foi elevado à categoria de vila a 30 de Junho de 1989.