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Junta tem que repor valor roubado em assalto aos CTT de Cardigos
Carlos Leitão

Junta tem que repor valor roubado em assalto aos CTT de Cardigos

Em Dezembro de 2019 um ladrão encapuzado levou mais de 10 mil euros e fugiu a pé. Correios funcionam em instalações da freguesia, que tem garantido o serviço e vai ter de arcar com o prejuízo. Câmara de Mação vai dar uma ajuda.

A Junta de Freguesia de Cardigos, no concelho de Mação, vai ter que repor a totalidade do dinheiro roubado no assalto à mão armada ao posto dos Correios em Dezembro do ano passado. O serviço dos CTT funciona em instalações da junta de freguesia, tendo sido roubados mais de 10 mil euros. O presidente da junta, Carlos Leitão, explicou na última sessão da Assembleia Municipal de Mação que tentou negociar com os Correios uma vez que a junta tem um orçamento baixo (cerca de 70 mil euros anuais) e não tem condições para pagar o valor roubado com facilidade. Ficou acordado a junta fazer o pagamento de forma faseada.
A Câmara de Mação aprovou um apoio de cinco mil euros para ajudar a junta de freguesia a pagar a totalidade da dívida. Recorde-se que o assalto ocorreu a 10 de Dezembro de 2019, tendo o assaltante conseguido fugir a pé com mais de 10 mil euros. Carlos Leitão contou, na altura, que eram cerca de 9h15 e a funcionária tinha aberto há pouco tempo os Correios quando apareceu um indivíduo encapuzado, de arma em punho, que saltou o balcão e apontou a pistola à cabeça da funcionária, que entregou todo o dinheiro.
Nesse dia havia mais dinheiro do que o habitual por ser altura de pagamento de reformas. O presidente da junta referiu que nunca tinha acontecido um assalto com um montante tão elevado. Tendo em conta que o posto dos CTT de Cardigos funciona em instalações cedidas pela junta de freguesia, será a autarquia a responsabilizar-se e a assumir as despesas. Carlos Leitão explicou em assembleia municipal que nunca mais levantaram tanto dinheiro de uma só vez. Agora a funcionária vai várias vezes por dia ao banco levantar pequenas quantias para evitar que possa acontecer situação semelhante.
“É um rombo muito grande para as finanças da junta de freguesia. Para não privar a população deste serviço público cedemos o edifício, a funcionária e ainda ficamos responsáveis por estas situações de assalto”, disse o autarca. A GNR e a Polícia Judiciária estiveram no local estando as investigações do assalto a ser conduzidas pela PJ.

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