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Rotunda junto ao CNEMA foi novamente palco de tragédia
Flávio Dias da Silva, de 27 anos, morreu após o carro em que seguia ter embatido contra a rotunda que dá acesso ao CNEMA na circular urbana, Rua O, em Santarém

Rotunda junto ao CNEMA foi novamente palco de tragédia

Colisão de um automóvel contra a rotunda que dá acesso ao Centro Nacional de Exposições, na circular urbana Rua O, em Santarém, causou um morto na madrugada de 9 de Julho. A vítima foi um jovem de Almeirim que tinha sido dado como desaparecido dois dias antes. Autoridades suspeitam que se tenha tratado de suicídio.

Foi necessária a realização de testes de ADN para confirmar a identidade do jovem Flávio Dias da Silva, que morreu carbonizado no choque do automóvel que conduzia contra a rotunda que dá acesso ao Centro Nacional de Exposições (CNEMA), na circular urbana Rua O, em Santarém. O acidente ocorreu na quinta-feira, 9 de Julho. A vítima tinha 27 anos, era natural de Almeirim e tinha sido dada como desaparecida pela família dois dias antes. O funeral realizou-se na terça-feira, 14 de Julho, no crematório de Almeirim, às 16h30. A família foi informada da confirmação da identidade na tarde de segunda-feira.
É a segunda vítima mortal registada nessa rotunda nos últimos anos. Em 17 de Março de 2014, David Clemente, um empresário de Santarém, também faleceu após colisão frontal do veículo em que seguia contra a estrutura de betão da mesma rotunda. A família do empresário interpôs duas acções no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria onde reclama indemnizações à Câmara de Santarém nos valores de 555 mil euros e 90 mil euros, por considerar que a segurança rodoviária no local não está devidamente acautelada.
O acidente de 2014 esteve também na origem de uma petição popular posta a circular na Internet a defender a reconstrução da rotunda do campino, com a demolição da estrutura em betão. “Sem essa estrutura de betão, que foi construída para colocar uma estátua, a morte do David poderia ter sido evitada”, lê-se no texto da petição. O grupo de cidadãos dizia-se convicto que “poderão ser evitados acidentes graves e poupar vidas com a remoção da estrutura de betão dessa rotunda”, que lá permanece.
A petição chegou à Assembleia Municipal de Santarém em Fevereiro de 2016 com uma designação mais abrangente, “Destruição das estruturas de betão das rotundas”, e reforçou a necessidade de garantir melhores condições de segurança nessa e noutras rotundas da cidade, consideradas verdadeiras armadilhas. Na altura, a assembleia constituiu uma comissão para a elaboração de um relatório respeitante à petição.
Quatro anos passados não se descortinam grandes mudanças nas rotundas da cidade, começando logo pela rotunda da circular urbana junto ao CNEMA. No entanto, a aproximação de rotunda está devidamente sinalizada e a velocidade máxima junto à mesma é de 50 km/hora. Há também bandas cromáticas no pavimento a alertar para necessidade de praticar velocidades mais reduzidas. Na maior parte da circular urbana, que liga Santarém à A1, pode-se circular até 90 km/hora.

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