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Meio milhar de pessoas pediu casa à Câmara de VFX
Alberto Mesquita

Meio milhar de pessoas pediu casa à Câmara de VFX

Dificuldades económicas agravadas pela pandemia fez disparar os pedidos de habitação. Município investiu neste mandato quatro milhões de euros em habitação social e entregou 12 casas este mês mas a procura continua a ser superior à oferta.

Desde 2017 que o município de Vila Franca de Xira tem reforçado a aposta na criação de mais e melhor habitação social e já gastou quatro milhões de euros em três anos a remodelar e requalificar casas, bairros e edifícios para dar resposta à procura. Mas é uma luta inglória: ao mesmo tempo que investe para dar mais casas há cada vez mais gente a pedir tecto em consequência da pandemia.
Na última semana o município entregou 12 novas habitações a famílias seleccionadas através de concurso público. Mas recebeu 491 candidaturas de pessoas a necessitar de um tecto. O concurso e os resultados finais são obtidos por classificação. Por isso, depois da análise dos serviços, apenas 179 candidaturas acabaram por ser admitidas. Isso não significa que as restantes não sejam de pessoas que precisam de tecto, simplesmente não cumpriram os critérios ou não preencheram correctamente as inscrições com os elementos que são requeridos.
“Esta diferença é tão grande que mostra que esta atribuição de 12 casas fica muito aquém das necessidades das pessoas. Temos de encontrar soluções para esta problemática”, lamentou André Arrojado, vereador da CDU, durante a discussão da proposta final de entrega das 12 casas sociais.
Foram entregues três casas de tipologia T2 (dois quartos), uma casa T3, duas casas T1 e seis casas T0. O presidente do município, Alberto Mesquita, explica que houve muitas famílias que de um momento para o outro, devido à pandemia, viram-se em situações complicadas e avisa que a situação está a agravar-se.
Helena de Jesus, vereadora com o pelouro da Habitação Social, explica que o município tinha 48 habitações devolutas que estão lentamente a ser recuperadas e entregues à população, ainda que seja um valor que está longe de preencher as necessidades. Doze casas foram agora entregues e das 36 que sobram quatro vão ficar reservadas para realojamento excepcional de vítimas de violência doméstica e situações de emergência. As restantes, promete a autarca, serão intervencionadas em breve. “Nos próximos seis meses vamos intervencionar outras 18 para serem entregues aos candidatos que ficaram em lugares suplentes, pela ordem do concurso”, explicou.

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