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Meio milhar participaram na discussão pública do PDM de Tomar 

Meio milhar de pessoas participaram, ao longo de dois meses, na discussão pública do processo de revisão do Plano Director Municipal de Tomar. Executivo garante que propostas vão ser analisadas e algumas, possivelmente, contempladas no documento que vai ser enviado à CCDR LVT. Há municípios que estão há décadas para concluir revisão dos PDM.


A discussão pública da revisão do Plano Director Municipal de Tomar (PDM), concluída em Agosto de 2020, originou uma participação em massa dos munícipes. Ao longo de mais de dois meses, cerca de meio milhar de pessoas enviaram propostas para alterarem partes de um documento que, entre outras vertentes, estabelece a estratégia de desenvolvimento territorial do município, a política municipal de solos, de ordenamento do território e de urbanismo, e o modelo territorial municipal.
Na última reunião do executivo, realizada a 18 de Janeiro, o vice-presidente da câmara, Hugo Cristóvão (PS), mostrou-se satisfeito pela adesão dos cidadãos, garantindo que algumas das propostas vão ser analisadas e, possivelmente, contempladas no documento de alteração que, dentro de um mês, vai ser enviado à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo. “À boa maneira portuguesa os tomarenses aderiram à última da hora. Ainda assim há propostas interessantes que a autarquia vai procurar defender junto da entidade reguladora”, disse o autarca.
Recorde-se que a revisão do PDM de Tomar vai implicar uma redução significativa da área urbanizável do concelho. Hugo Cristóvão admitiu, em reunião de câmara passada, que o documento não era condizente com aquele que o município pretendia apresentar, uma vez que muitos dos terrenos disponíveis para construção vão deixar de o estar.

REVISÕES QUE SE ARRASTAM DURANTE DÉCADAS
Apesar de os municípios de Tomar, Ourém, Santarém, Benavente e Alcanena terem concluído o processo de revisão recentemente, ainda há Planos Directores Municipais que estão há mais duas décadas a serem revistos. Os documentos estão carregados de burocracias e leis que não fazem sentido, pelo menos para quem anda anos a fazer contas e a traçar linhas orientadoras.
Em Almeirim, por exemplo, o processo anda às voltas há duas dezenas de anos e ainda não se sabe quando estará aprovado. Na Chamusca, o tema nem sequer é assunto nas reuniões de executivo, o que faz crer que ainda não tem fim à vista.
Os autarcas defendem-se e apontam para o excesso de procedimentos e os inúmeros pareceres de dezenas de entidades como uma das principais causas do arrastamento dos planos.

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