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Colégio Andrade Corvo reforça Escola de Polícia em Torres Novas
Luís Silva, vice-presidente do município de Torres Novas (de pé), e Augusto Magina da Silva, director nacional da PSP, na cerimónia de assinatura do protocolo

Colégio Andrade Corvo reforça Escola de Polícia em Torres Novas

Município e PSP assinaram protocolo de colaboração para cedência do antigo estabelecimento de ensino, como complemento às instalações já existentes.

O Colégio Andrade Corvo, em Torres Novas, vai complementar a oferta de instalações para a formação de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) nessa cidade. A assinatura do protocolo de colaboração entre o município de Torres Novas e a PSP, com vista à cedência das instalações, decorreu a 21 de Janeiro no pavilhão desportivo do antigo colégio.
O Colégio Andrade Corvo é propriedade da Diocese de Santarém que mantém com o município um contrato de arrendamento não habitacional. O edifício irá sofrer obras cujos custos serão divididos entre o município e a PSP. O contrato prevê a cedência do espaço por 15 anos, com possibilidade de renovação.
Com a formação de quatro mil polícias em vista para este ano, houve necessidade de aumentar a capacidade da Escola Prática de Polícia, a “casa-mãe”, no Largo das Forças Armadas, onde há 37 anos são formados os agentes da PSP a nível nacional. Luís Silva, vice-presidente do município, realçou esta ligação de décadas entre Torres Novas e a PSP e referiu-se à assinatura do protocolo como um momento “histórico” para os torrejanos. O autarca leu o discurso preparado pelo presidente Pedro Ferreira, que não pôde comparecer presencialmente na cerimónia por estar a cumprir isolamento profiláctico.
Augusto Magina da Silva, director nacional da PSP, referiu que o colégio tem instalações “espartanas” e é o edifício ideal para consolidar a presença da PSP na cidade de Torres Novas, permitindo retirar pressão e densidade de formandos das instalações da Escola Prática.

Oposição diz que não há grandes contrapartidas
A votação do protocolo na reunião do executivo de 12 de Janeiro não foi unânime. João Quaresma, vereador do PSD, afirmou que o protocolo não é “feliz” na sua redacção e tem um conjunto de obrigações que a câmara assume sem grandes contrapartidas. “Não posso aceitar que, ao abrigo de um protocolo, se estabeleça um conjunto de regras em que estamos claramente a favorecer um conjunto de pessoas que vêm a Torres Novas durante meia dúzia de meses fazer formação em detrimento de outras que residem cá”, referiu, dando como exemplo os 25% de desconto nos bilhetes de temporada da programação do Teatro Virgínia.
Argumento rebatido pela vereadora com o pelouro da Cultura, Elvira Sequeira (PS), ao afirmar que essa cláusula já fazia parte do protocolo anterior. Quaresma insistiu que os interesses do município deviam ser acautelados e pediu mesmo a retirada do ponto da ordem de trabalhos. No mesmo sentido, Helena Pinto, vereadora do Bloco de Esquerda (BE), pediu mais tempo para análise do protocolo que considerou pouco “claro e objectivo”.
O presidente Pedro Ferreira (PS) desvalorizou as questões levantadas pela oposição e frisou a urgência, “a bem da defesa nacional”. O ponto acabou por ser aprovado com os votos favoráveis do PS, o voto contra do PSD e a abstenção do BE.

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