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Mais uma ajuda para melhorar a vida de Martim 
Martim e Marisa receberam um novo aparelho ortopédico para os pés do jovem que, por causa da pandemia, continua sem poder ir à escola

Mais uma ajuda para melhorar a vida de Martim 

O MIRANTE e um parceiro do jornal voltaram a apoiar o jovem da Póvoa de Santa Iria que sofre de paralisia cerebral, oferecendo-lhe um novo aparelho ortopédico. A mãe diz que é mais um alento na sua luta para dar uma vida digna ao filho.

Martim, o jovem de 12 anos da Póvoa de Santa Iria que sofre de paralisia cerebral e vive com a mãe, Marisa, num cenário de grandes dificuldades, recebeu uma nova prenda de Natal de O MIRANTE e de um parceiro do jornal. A oferta foi entregue na casa onde reside Martim e a mãe na quarta-feira, 20 de Janeiro, pelo director-geral de O MIRANTE, Joaquim Emídio. O benemérito voltou a querer ficar no anonimato.
O novo aparelho ortopédico, proveniente da Ortoribatejana de Santarém, vai ajudar o Martim não só a manter maior suporte nos pés como a evitar tropeçar quando se levantar. A mãe, Marisa, que já voltou ao trabalho, agradeceu imenso a prenda e diz que vai ser um estímulo para continuar a cuidar melhor do filho.
A vida de Marisa, 32 anos, e Martim, de 12, melhorou nos últimos três anos mas as coisas ainda estão longe de serem perfeitas, como o nosso jornal deu nota em Dezembro último. A cadeira de rodas que um leitor ofereceu a Martim, depois de ter ficado sensibilizado com a reportagem do nosso jornal, continua a ter bom uso, mas a criança já começa a ser grande demais para ela.
Os tempos de caixa de supermercado já passaram. Marisa trabalha agora num armazém de produtos para bricolage e jardim há mais de ano e meio, embora a pandemia tenha acrescentado mais dificuldades na sua vida. Martim é uma criança de risco e por isso não pode ir à escola, tendo aulas em casa. A mãe, por ter de trabalhar, nem sempre consegue estar com ele e conta com a ajuda de uma vizinha que fica com Martim enquanto ela está fora.
Pandemia criou
dificuldades acrescidas
O que mais magoa Marisa é não poder acompanhar o filho à fisioterapia. Martim está a perder ainda mais mobilidade nas pernas por não frequentar essa actividade desde que a pandemia começou. A falta de transporte também não tem ajudado.
A somar ao rol de dificuldades, Marisa luta contra uma depressão que lhe rouba as forças em muitos dias. Apesar de ser uma lutadora admite que em alguns dias a luta é difícil.
O caso de Martim foi notícia pela primeira vez em Novembro de 2017 quando a mãe lançou na Póvoa de Santa Iria uma campanha de angariação de fundos para comprar uma nova cadeira de rodas para a criança, que custava 2.500 euros. O único apoio que Martim tinha tido até aí fora a sua primeira cadeira, doada pelo Centro de Paralisia Cerebral do Lumiar, em Lisboa.

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