uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Rede social de Santarém apoia sem-abrigo  e aguarda aprovação de projecto
Carlos Coutinho é o director do departamento de Educação, Cultura e Desenvolvimento Social da Câmara de Santarém

Rede social de Santarém apoia sem-abrigo  e aguarda aprovação de projecto

Objectivo passa pela atribuição de habitação, com acompanhamento de todo o processo de instalação e adaptação. Há 24 pessoas identificadas como sem-abrigo no concelho.


Equipas da rede social de Santarém estão a avaliar as necessidades das 24 pessoas identificadas em situação de sem-abrigo no concelho, aguardando o município a aprovação da candidatura ao programa “Housing First” para avançar com o seu alojamento e capacitação.
O director do departamento de Educação, Cultura e Desenvolvimento Social da Câmara de Santarém, Carlos Coutinho, disse à Lusa que há indicação de que o projecto, feito conjuntamente com a Cruz Vermelha e a Segurança Social, foi aprovado, mas ainda não houve comunicação formal para avançar.
Delineado para alojar 20 pessoas, o projecto passa pela atribuição de habitação, com acompanhamento de todo o processo de instalação e adaptação pelas equipas da rede social, que farão igualmente um trabalho de capacitação, sendo que a maioria das pessoas identificadas apresentam problemas de adição.
A Câmara de Santarém disponibilizará no imediato três habitações e destinou 2.500 euros mensais para arrendar mais quatro ou cinco, sendo que o projecto apenas permite a contratação de mais um técnico e um assistente operacional, que irão reforçar as equipas já existentes.
No espaço de acolhimento para pessoas em situação de sem-abrigo, criado em Abril de 2020 em instalações na antiga Escola Prática de Cavalaria, na sequência das medidas devido à pandemia da Covid-19, estão actualmente três pessoas, imigrantes, a cumprir programas de trabalho, dois deles no município, disse à Lusa a chefe da divisão de Acção Social e Saúde, Elisabete Filipe. O único caso conhecido de permanência na rua foi encaminhado para internamento psiquiátrico, aguardando colocação numa unidade terapêutica, afirmou.
Adiantando que as pessoas identificadas em situação de sem-abrigo pernoitam em casas devolutas, Elisabete Filipe afirmou que estão a ser identificadas as necessidades de reforço de apoio devido às condições meteorológicas, nomeadamente com a entrega de sacos-cama.
As visitas são feitas por equipas restritas, pois existe alguma resistência para aceitar ajuda, disse, adiantando que há igualmente a preocupação de introduzir alguma vigilância em termos de saúde, com a integração de uma enfermeira, e a possibilidade de realização de testes rápidos à infecção pelo novo coronavírus.

Rede social de Santarém apoia sem-abrigo  e aguarda aprovação de projecto

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido