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Município quer investir 2,65 milhões  para o Vilafranquense poder jogar no Cevadeiro
Campo do Cevadeiro vai receber obras de 2,65 milhões de euros da câmara municipal para poder receber jogos da Segunda Liga

Município quer investir 2,65 milhões  para o Vilafranquense poder jogar no Cevadeiro

Objectivo é dotar de condições o campo municipal para acolher jogos das competições de futebol profissional. Obras vão demorar 20 anos a serem pagas pelos cofres públicos.

A Câmara de Vila Francca de Xira prevê investir 2,65 milhões de euros no campo de futebol do Cevadeiro, propriedade do município, visando dotá-lo de condições para receber os jogos do Vilafranquense, que disputa a II Liga de futebol profissional. Devido ao recinto não cumprir as exigências da Liga, a equipa tem jogado no Estádio Municipal de Rio Maior.
As contas foram feitas pela Câmara de Vila Franca de Xira que apresentou uma proposta em reunião de câmara para consultar diferentes entidades bancárias visando contrair um empréstimo nesse montante para avançar com os trabalhos. Será uma conta a pagar durante vinte anos.
Como o executivo de Alberto Mesquita não pode, ao abrigo da lei, financiar directamente Sociedades Anónimas Desportivas (SAD), como a do futebol do Vilafranquense que usa o campo, toda a operação será tratada com o União Desportiva Vilafranquense e, posteriormente, a SAD pagará uma renda pela utilização do espaço.
“Para a futura utilização do campo terá de ser estabelecida uma renda de utilização. Essa renda será um factor que poderá vir a minimizar o investimento que agora vai ser feito e os moldes como isso será feito ainda terá de ser analisado”, avisa o autarca.
Mesquita acredita que um campo em boas condições permitirá atrair mais visitantes à cidade, trazendo benefícios desportivos mas também económicos. O município prevê avançar com um projecto de concepção e construção dirigido a empresas que tenham experiência na construção de equipamentos desportivos o autarca diz que a ideia inicial, de construção de um estádio de raiz, orçado na casa dos seis milhões de euros, estava fora de hipótese.

Oposição aprova, mas...
Os vereadores da oposição votaram favoralmente a proposta mas avisaram que apenas o fizeram por ser a primeira fase do processo. Cláudia Martins, da CDU, elogiou haver “finalmente” luz ao fundo do túnel para resolver o problema, mas lembrou que o Alhandra Sporting Club continua à espera de uma solução para o seu campo de jogo e defendeu que o clube não pode ficar eternamente à espera da prometida solução.
Já Carlos Patrão, do Bloco de Esquerda, que foi atleta do andebol do UDV, lembrou a necessidade de ser coerente com a sua discordância em ver dinheiros públicos financiarem SAD desportivas privadas. “É um investimento avultado que é feito para usufruto da SAD. Temos dois clubes, o Vilafranquense e o Alhandra que são vizinhos e poderiam perfeitamente partilhar um estádio municipal. Não podemos construir um estádio para cada clube. Tem de haver bom senso”, defendeu.
Já Helena de Jesus, da Coligação Mais, confessou um sentimento de “grande felicidade” por ver que estão a ser dados passos para resolver o problema do Campo do Cevadeiro, mas criticou o tempo e o modelo escolhido para avançar. “Nunca votaremos contra mas não deixamos de alertar para a necessidade de um projecto pujante, inovador e fixador das pessoas. Não podemos contentar-nos com soluções coxas, parciais ou temporárias”, criticou, defendendo a construção de um estádio municipal no espaço da Escola da Armada que sirva quer o UDV quer o Alhandra.

Município quer investir 2,65 milhões  para o Vilafranquense poder jogar no Cevadeiro

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