uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Covid-19. CHMT volta à normalidade com 10 camas de reserva para doentes graves 

O Centro Hospitalar do Médio Tejo retomou a actividade cirúrgica e as urgências básicas de Torres Novas e Tomar, que estavam com restrições devido à pandemia, já estão a funcionar em pleno. O desafio agora são os doentes que ficaram com sequelas e que vão ter de ter acompanhamento, para o qual a unidade hospitalar se está a preparar.

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) está a voltar à normalidade, mas vai manter uma capacidade de dez camas em cuidados intensivos para receber doentes críticos com Covid-19 na área do distrito de Santarém e parte da área de influência do Hospital Vila Franca de Xira. O CHMT integra o eixo dois de prevenção em conjunto com o Centro Hospitalar Lisboa Central, num total de 30 camas de cuidados intensivos.
Em conversa online com os jornalistas, na sexta-feira, 5 de Março, o presidente do conselho de administração do centro hospitalar referiu ainda que o Hospital de Abrantes ficará com uma enfermaria de reserva. Esta enfermaria pode ser activada em poucas horas caso exista um surto na região, explicou Carlos Andrade Costa. Além desta capacidade há vagas de reserva na Nefrologia do Hospital de Torres Novas para eventuais doentes que fazem hemodiálise e que fiquem infectados com a Covid-19, bem como uma célula para o mesmo efeito no serviço de Pediatria.
Na sexta-feira, 5 de Março, quando estavam internados 23 doentes com Covid-19 no CHMT, dois dos quais em cuidados intensivos, as urgências básicas de Tomar e Torres Novas já estavam a funcionar sem restrições. Estava também já a decorrer o retorno da actividade cirúrgica e entrará, nos próximos dias, em velocidade cruzeiro. Carlos Andrade Costa avisa que este ano vai continuar a ser um ano pandémico, que condicionará a organização dos hospitais, além da necessidade de acompanhamento dos doentes com sequelas da Covid-19. “Depois da pandemia vamos ficar repletos de doentes crónicos da pandemia e temos que começar já a preparar-nos para isso”, realça.
Durante a pandemia o centro hospitalar contratou 150 profissionais, dos quais 17 técnicos para o laboratório de patologia clínica, de forma a dar resposta rápida aos testes à Covid-19. O administrador, elogiando os profissionais, realça que o CHMT foi exemplar na forma como recebeu doentes de várias zonas do país e na forma como ajudou na testagem na área de Lisboa.

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido