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Hospital de Santarém com telemonitorização da doença pulmonar obstrutiva crónica
foto DR Gustavo Reis, pneumologista, refere como vantagem da telemonitorização o combate às elevadas taxas de internamento

Hospital de Santarém com telemonitorização da doença pulmonar obstrutiva crónica

Actualmente são acompanhados à distância cinco doentes prevendo-se que o número cresça para a dezena ainda este ano.


O Serviço de Pneumologia do Hospital Distrital de Santarém (HDS) arrancou com um projecto de telemonitorização domiciliária de casos de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), que envolve um conjunto de doentes seguidos à distância nas suas próprias casas.
Gustavo Reis, pneumologista do HDS, explica que, além de ajudar os doentes com DPOC, o programa visa contribuir para combater as elevadas taxas de internamento ou reinternamento e os custos associados.
Actualmente são monitorizados à distância cinco doentes prevendo-se que o número cresça para a dezena ainda este ano. A selecção é feita com base na gravidade dos casos, sendo escolhidos os doentes com mais idas às urgências e maior número de internamentos.
“Temos doentes com oito a nove internamentos por ano, o que representa, em muitos casos, uma duração total de dois meses”, refere Gustavo Reis, sublinhando que este projecto permite aliviar não só a urgência, como também o internamento.
De acordo com o clínico, a telemonitorização consiste na monitorização à distância de determinados parâmetros fisiológicos, designadamente a frequência cardíaca, a saturação de oxigénio, a temperatura e o número de passos que o doente dá por dia.
Esses sinais são registados periodicamente pelo doente e são recebidos automaticamente num centro de triagem, onde profissionais de saúde os supervisionam. Quando os dados relativos às medições que estão a ser monitorizadas ultrapassam os limites pré-definidos como os adequados é gerado um “alerta”, e o centro de triagem contacta o doente para avaliar a situação.
“Se se confirmar a existência de alterações importantes nos parâmetros, a equipa hospitalar, que envolve um enfermeiro e um médico, é contactada de imediato, estabelece novo contacto com o doente e é tomada uma decisão”, acrescenta o pneumologista.
A DPOC é uma doença crónica e progressiva que se manifesta pela diminuição da capacidade respiratória estimando-se que afecte cerca de 750 mil portugueses.

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