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Manifestação no Dia da Mulher junto ao CRIT de Torres Novas
Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN, marcou presença na acção desta central sindical em Torres Novas

Manifestação no Dia da Mulher junto ao CRIT de Torres Novas

Acção sindical assinalou o Dia Internacional da Mulher e teve por objectivo denunciar alegadas irregularidades na realização do referendo para implementação do Banco de Horas Grupal no Centro de Reabilitação e Integração Torrejano. O CRIT refuta as acusações e condena quem põe em causa o seu bom nome.

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) realizou uma acção de denúncia junto ao Centro de Reabilitação e Integração Torrejano, em Torres Novas. A acção visou esclarecer e denunciar alegadas irregularidades e anomalias relacionadas com a retirada de direitos e discriminação de trabalhadores na realização do referendo para implementação do Banco de Horas Grupal no CRIT.
Segundo as alegações do sindicato, foi retirado a um conjunto de trabalhadoras o direito à liberdade de voto, assim como a utilização do voto por representação, violando os princípios de um referendo. Na manifestação participaram Ivo Santos, coordenador do CESP no distrito de Santarém e Leiria, Cristina Tomé, da direcção da União dos Sindicatos do distrito de Santarém, e a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.
A direcção do CRIT convidou uma comitiva do CESP e da CGTP-IN para visitar as instalações após a acção de rua. O CRIT emitiu um comunicado onde esclarece que o referendo foi realizado com base na legislação em vigor, não havendo irregularidades. No mesmo documento enviado às redacções a instituição adianta que os colaboradores pronunciaram-se por voto secreto, com excepção dos que tinham filhos até 3 anos de idade, uma vez que esses têm que exercer voto expresso, isto é, têm que decidir o que querem sem ficarem sujeitos à decisão da maioria.
O sindicato argumenta que a própria tentativa de implementar um Banco de Horas Grupal demonstra que o que importa para o CRIT são os resultados financeiros e não “a preocupação com a boa relação entre o trabalho e a família, assim como o descanso dos trabalhadores ao seu serviço”. O CRIT contrapõe que a instituição nunca foi condenada em qualquer processo no Tribunal do Trabalho e considera que colocar em causa o seu bom nome é “um acto condenável perante uma instituição com tamanha ligação à comunidade, reconhecida pelo seu trabalho e dedicação junto da mesma”. A iniciativa do CESP e da CGTP-IN inseriu-se na Semana da Igualdade e assinalou o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.

Manifestação no Dia da Mulher junto ao CRIT de Torres Novas

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