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Meio ano depois ainda não há interessados  nas obras de requalificação na Chamusca
Concursos públicos para obras de requalificação urbana da vila da Chamusca ficaram desertos

Meio ano depois ainda não há interessados  nas obras de requalificação na Chamusca

Depois dos quatro concursos públicos, lançados em Outubro do ano passado, terem ficado desertos, e os procedimentos por ajuste directo também não terem surtido efeito, o município da Chamusca vai abrir novos concursos para tentar encontrar empresas que façam as obras.


Começou mal o plano que prevê a requalificação urbana da vila da Chamusca. Depois de aprovado o projecto, em reunião de câmara de Setembro passado, os quatro concursos públicos, lançados em Outubro, ficaram desertos, obrigando a autarquia a reformular o projecto para permitir a realização das obras por fases recorrendo a procedimentos por ajuste directo. O problema é que também por esta via as empresas construtoras não se mostraram interessadas em fazer as obras.
Em reunião de câmara passada, Paulo Queimado (PS), presidente do município, voltou a afirmar que a razão para o desinteresse tem a ver, principalmente, com o facto de os empresários considerarem o valor base das empreitadas demasiado baixo, além de estarem com muito trabalho e não terem capacidade de resposta. Perante este cenário, foi decidido abrir novos concursos públicos, embora se adivinhe o mesmo resultado.
Recorde-se que as intervenções vão ser realizadas em quatro fases e têm como factores comuns a criação de mais lugares de estacionamento de forma a privilegiar os acessos pedonais aos espaços e reduzir o número de viaturas estacionadas na via pública. As empreitadas representam investimentos de mais de dois milhões de euros, sendo que metade é financiada por fundos europeus.
Não é a primeira vez, na Chamusca, que as empresas de construção não se mostram interessadas em realizar grandes empreitadas. O concurso público para as intervenções no mercado municipal, que está fechado há mais de quatro anos, ficou deserto em Novembro de 2016 tendo o município recorrido a procedimentos por ajuste directo. O mesmo aconteceu com o novo Centro de Saúde da Chamusca prometido há mais de três anos mas que ainda não começou a ser construído por falta de empresas interessadas.

Meio ano depois ainda não há interessados  nas obras de requalificação na Chamusca

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