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Anabela Freitas preocupada com valores do mercado imobiliário
Anabela Freitas

Anabela Freitas preocupada com valores do mercado imobiliário

Município de Tomar e Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana assinaram um protocolo que antecipa 12 milhões de euros de investimento em melhores condições de habitação.

Presidente da câmara confessa estar preocupada com os preços elevados do mercado de compra e arrendamento de casas no concelho.

A Câmara Municipal de Tomar vai começar a implementar a Estratégia Local de Habitação (ELH) que pretende, entre outras medidas, garantir o acesso a boas condições de habitação, melhorar a atractividade do concelho e implementar um modelo que permita uma nova geração de políticas da habitação.

No dia 23 de Junho a presidente da autarquia, Anabela Freitas, assinou um protocolo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) que antecipa cerca de 12 milhões de euros para investir na melhoria das condições de habitação no concelho. A cerimónia contou com a presença da secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, e foi realizada no auditório da Biblioteca Municipal de Tomar.

No início da sua apresentação Anabela Freitas confessou estar preocupada com o posicionamento de Tomar no mercado de habitação. “Somos o segundo concelho do Médio Tejo onde é mais caro comprar casa e o primeiro no que diz respeito ao mercado de arrendamento. Juntando a isto, temos o Instituto Politécnico de Tomar sem capacidade para acolher mais alunos e por isso temos de criar condições para alojar mais pessoas no concelho a preços acessíveis”, disse, sublinhando que “em Tomar a procura por habitação é muito superior à oferta”.

Anabela Freitas revelou que a primeira parte da estratégia vai incidir na melhoria das condições de habitação nos bairros sociais de Tomar, nomeadamente Nossa Senhora dos Anjos e 1º de Maio. Nesse sentido, os objectivos visam dar habitação condigna a cerca de duas centenas de famílias reabilitando e construindo novas residências sociais. Recorde-se que a ELH de Tomar prevê um investimento superior a 60 milhões de euros nos próximos anos.

45 milhões para requalificação urbana

No que respeita à requalificação urbana do concelho, o executivo estima gastar mais de 45 milhões de euros em várias frentes: reabilitar e qualificar o antigo Colégio Nun’Álvares para instalação da escola profissional; o Convento de São Francisco e do espaço contíguo; a Abegoaria; o Convento de Santa Iria e ex-Colégio Feminino para unidade hoteleira; a Estalagem de Santa Iria; o Palácio Alvim, e a igreja de S. João Baptista.

A zona do Flecheiro, situada na margem direita do rio Nabão, também é uma prioridade do município, que vai ainda apostar na terceira fase de reabilitação do centro histórico, e em projectos no âmbito das Smart Cities.

Anabela Freitas frisou ainda que muitas das medidas que o município está a propor não têm financiamento a cem por cento, mas a autarquia “tem capacidade para recorrer a créditos bancários ou a outras fontes de financiamento, que não passem exclusivamente pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a fim de levar a cabo o cumprimento total da Estratégia Local de Habitação”.

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