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Tribunal de Contas arquiva queixa sobre dívidas da extinta Junta do Forte da Casa 
Jorge Ribeiro herdou uma dívida avultada na extinta freguesia do Forte da Casa

Tribunal de Contas arquiva queixa sobre dívidas da extinta Junta do Forte da Casa 

Uma empresa ainda luta no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa para receber 188 mil euros de serviços prestados mas não pagos pela extinta autarquia.

A União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa recusa assumir dívidas anteriores à agregação de freguesias.

O Tribunal de Contas (TC) arquivou a denúncia apresentada pelo executivo da União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, liderada por Jorge Ribeiro, relativamente à situação financeira da extinta Junta de Freguesia do Forte da Casa. É um diferendo que já dura desde 2013, ano da união das duas freguesias, quando o executivo de Jorge Ribeiro recusou assumir a dívida “herdada” pela gestão de António Inácio no Forte da Casa.

Em causa, recorde-se, está uma dívida de 198 mil euros. Na última assembleia de freguesia daquela união de freguesias, realizada na noite de 24 de Junho, Jorge Ribeiro actualizou o ponto de situação sobre o processo, dando conta da decisão do Tribunal de Contas de arquivar o processo. Os juízes justificaram o arquivamento não apenas pela extinção da freguesia como também pela decisão tomada pelo novo executivo de não assumir as dívidas da extinta autarquia e com isso forçar os credores interessados a recorrer à via judicial para reclamar o dinheiro.

É o caso da Triambiente, empresa que tem um processo a correr há três anos no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa contra aquela união de freguesias, reclamando mais de 188 mil euros de serviços prestados mas nunca pagos pela extinta freguesia do Forte da Casa.

“Na última semana o tribunal questionou-nos sobre se os valores foram pagos ou se houve algum acordo entre as partes nesta matéria. Dissemos que não. Achamos que temos razão e o tribunal é soberano e deve decidir sobre esta matéria”, anunciou Jorge Ribeiro.

O autarca socialista continua a considerar “vergonhosa” a gestão financeira realizada na então Junta do Forte da Casa, condena a dívida “absolutamente brutal” superior a um terço do orçamento que à data existia e continua a acreditar que caso a união de freguesias tivesse integrado essas dívidas no seu orçamento isso poderia ter colocado em causa a estabilidade financeira da junta.

O assunto veio a discussão na assembleia de freguesia por intermédio de Rosa Barral, do movimento independente de António Inácio, que questionou sobre o processo e lamentou que Jorge Ribeiro estivesse a distorcer os factos incumprindo com a lei ao recusar assumir as dívidas existentes na extinta Junta do Forte da Casa.

Tribunal de Contas arquiva queixa sobre dívidas da extinta Junta do Forte da Casa 

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