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Líder da JS de Almeirim e tio advogado não escapam a julgamento por burlas a idosas
Joaquim Rafael Gomes (foto DR)

Líder da JS de Almeirim e tio advogado não escapam a julgamento por burlas a idosas

Joaquim Rafael Gomes, presidente da concelhia da Juventude Socialista e bombeiro, e o tio Joaquim Pisco, advogado na cidade, são acusados de terem montado um esquema que levou a que se apropriassem de casas de duas irmãs idosas, que estavam debilitadas de saúde.

O caso do esquema do líder da JS de Almeirim, Joaquim Rafael Gomes e do tio dele, Joaquim Pisco, advogado na cidade, para se apropriarem de duas casas de duas irmãs idosas vai mesmo ser julgado, em relação a uma das vítimas que não quis aceitar fazer um acordo. O processo tinha sido suspenso para que a idosa esclarecesse se queria desistir do procedimento criminal e aceitar um acordo com os arguidos. Mas a vítima, que se encontra num lar, confirmou que quer que os arguidos sejam julgados pelos crimes de burla qualificada, cuja pena pode chegar a oito anos de prisão.

Os arguidos são acusados de se terem apropriado das casas de duas irmãs, em 2013, quando elas já estavam debilitadas de saúde. A mulher do advogado na altura dos crimes também é arguida no processo por ter feito a compra fictícia de um dos imóveis. Os três arguidos só vão ser julgados em relação a uma das idosas, já que a outra não era assistente neste processo criminal e num processo cível acabou por chegar a acordo, recebendo a casa de volta e uma indemnização de dez mil euros.

O advogado, segundo o Ministério Público, aproveitou-se do facto de ser conhecido das idosas e de as fazer crer que ia colocá-las no lar como elas desejavam. Só que em vez de lhes resolver esta situação, levou-as a assinarem procurações que, sem elas se aperceberem, davam poderes ao jovem político e bombeiro nos Sapadores de Santarém para vender os seus bens. Como as idosas estavam acamadas levou uma notária à casa delas.

Os arguidos foram à Conservatória do Registo Predial de Alpiarça fazer escrituras de venda dos imóveis, localizados em Almeirim, e Joaquim Gomes não teve pejo em declarar que já tinha recebido o dinheiro para entregar às idosas, quando era mentira, segundo refere a acusação. O jovem socialista fez uma venda fictícia de um dos imóveis ao tio e outra à tia, por respectivamente 20 e 30 mil euros. Dinheiro que nunca existiu.

Líder da JS de Almeirim e tio advogado não escapam a julgamento por burlas a idosas

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