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Politécnicos da região unem-se para criar primeira Plataforma de Ensino Superior
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, participou na sessão de lançamento da primeira Plataforma de Ensino Superior que decorreu na Escola Superior Agrária de Santarém

Politécnicos da região unem-se para criar primeira Plataforma de Ensino Superior

Projecto agrega institutos de Santarém, Tomar, Leiria e Setúbal.

Lançamento decorreu no auditório da Escola Superior Agrária de Santarém e contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Os Institutos Politécnicos de Santarém, Tomar, Leiria e Setúbal uniram-se para lançar a primeira Plataforma de Ensino Superior que prevê criar mais de 35 cursos em oito concelhos destinados a cerca de 900 estudantes. O objectivo é gerar oferta e responder à necessidade de oferta formativa de ensino superior público ao nível de formações breves, cursos de pós-graduações e cursos técnicos superiores profissionais, os chamados CteSP.

A apresentação decorreu na tarde de quinta-feira, 24 de Junho, no auditório da Escola Superior Agrária de Santarém, e contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor. Os dirigentes dos quatro politécnicos vão apresentar uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para avançarem com este projecto, que pretendem implementar no início do próximo ano lectivo.

O presidente do Politécnico de Santarém, João Moutão, defende que para esta estratégia resultar é determinante o papel dos territórios, nomeadamente municípios, empresas e instituições. “Sem a mobilização de todos não seria possível”, defendeu. Outro dos objectivos é aumentar a qualificação e responder às necessidades das empresas e organizações funcionando em parceria.

O presidente do Instituto Politécnico de Tomar encara esta parceria como mais uma oportunidade para cumprir a sua missão de “transmitir conhecimento, prestar formação face a necessidades territoriais específicas, numa área de abrangência cada vez mais alargada”. João Coroado defende ainda que esta plataforma, que assenta numa estreita ligação entre ensino superior, empresas parceiras, municípios e instituições locais, é “um importante instrumento disponível aos estudantes e activos para que tenham acesso a uma formação de reconhecida qualidade aliada a todas as vantagens que advêm das nossas relações de parceria com empresas reconhecidas no mercado de trabalho”.

O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Pedro Dominguinhos, que também é presidente do Politécnico de Setúbal, refere que esta plataforma é algo inovador e que corresponde à necessidade dos territórios. “Pretendemos aumentar a qualificação dos jovens, e também da população adulta, e responder às necessidades das empresas e organizações, além de promover a coesão territorial”, disse.

O ministro Manuel Heitor elogiou o projecto: “O ensino superior vai ser diferente no pós-pandemia e uma das questões que se vai colocar é o nível de formação e diplomas informais que tem crescido em comparação com o nível de formação tradicional de licenciatura e mestrado”.

Politécnicos da região unem-se para criar primeira Plataforma de Ensino Superior

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