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Utilizadores das redes sociais que navegam entre a utilidade e as desvantagens
José Braz Santos com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Pérsio Basso. Carlos Gonçalves. Miguel Borges

Utilizadores das redes sociais que navegam entre a utilidade e as desvantagens

A propósito do Dia das Redes Sociais O MIRANTE falou com quatro utilizadores das redes sociais que vêem nesta ferramenta, para além dos perigos, boas formas de se chegar ao público.

José Braz Santos, presidente do Centro Cultural Azambujense, em Azambuja, e eleito na assembleia municipal, é um utilizador das redes sociais desde 2009 para divulgar, sobretudo no Facebook, as actividades da colectividade. O dirigente, de 61 anos, considera esta plataforma um mal necessário que não deve servir, como às vezes acontece, para lavar roupa suja. As redes sociais são um espelho da sociedade, diz o presidente da Câmara do Sardoal, Miguel Borges, que tem uma página onde divulga a sua actividade política, informações do município, mas também aspectos da sua vida pessoal porque é presidente da câmara 24 horas por dia, as mesmas em que também é cidadão.

O problema das redes sociais são os comentários a coberto do anonimato de quem cria perfis falsos, diz Miguel Borges. Ou de quem usa o Facebook, por exemplo, para andar a publicar situações que estão mal em vez de avisarem as autoridades ou as entidades que podem resolver os problemas. O presidente da União de Freguesia de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, que anda há quase tanto tempo como José Braz Santos nos caminhos virtuais, conta que uma vez somaram-se fotos, vídeos e comentários, já para não falar de críticas, de uma situação em que uma conduta de água esteve a correr a céu aberto. Mas, sublinha Carlos Gonçalves, não houve um único telefonema para a autarquia a avisar da situação.

O responsável do departamento de comunicação da Câmara de Vila Nova da Barquinha passa pelo menos três horas diárias no total nas redes sociais a controlar as páginas do município. Depois ainda usa algum tempo também para as suas páginas pessoais, onde publica os seus trabalhos de fotografia e de escrita, mas considera que não são as redes sociais que o fazem mais conhecido, mas o contacto com as pessoas. E até considera uma falta de respeito quando está com alguém haver quem em vez de conversar passe o tempo a olhar para o telemóvel. Pérsio Basso confessa que nada o satisfaz mais do que uma boa conversa olhos nos olhos.

Apesar de cada um ter direito à sua opinião Miguel Borges considera que é preciso fazer uma filtragem do que se vê e confessa que já apagou alguns comentários por os considerar ofensivos, inclusivamente de pessoas do seu partido. O autarca considera que bem usadas, as redes sociais são uma mais-valia, tal como José Braz Santos considera o Facebook uma boa ferramenta de trabalho e de convívio. Lamenta que muitas pessoas não saibam distinguir a realidade, o que é verdadeiro, das notícias falsas.

A proliferação de mentiras bem montadas para parecerem verdades são um dos maiores perigos do Facebook no entender do presidente do Centro Cultural Azambujense. Tal como, refere o presidente da Junta de Alverca e Sobralinho, a tendência para não haver contraditório em muito do que se publica no Facebook. Para um autarca não deixa de ser uma ferramenta útil para comunicar com a população e para conhecer algumas coisas de que as pessoas se queixam e que assim podem ser resolvidas.

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