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Asfalto e saneamento no alto de Arcena custa meio milhão
Até ao final do ano os moradores do alto de Arcena vão receber obras no bairro

Asfalto e saneamento no alto de Arcena custa meio milhão

Depois de décadas de espera, está adjudicada a empreitada para acabar com o mau estado das vias públicas em que vivem os moradores do Casal da Carcaça e do Casal Cabreiro.

As obras de construção da rede de água e saneamento e o asfaltamento das vias estruturantes do Casal Cabreiro e Casal da Carcaça, no alto de Arcena, em Alverca, vão custar ao erário público meio milhão de euros. A proposta de adjudicação da empreitada foi aprovada em reunião da câmara de Vila Franca de Xira e tudo aponta para que a obra arranque até ao final do ano.

A garantia foi deixada na última Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira pelo presidente do conselho de administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS). “Estamos apenas a aguardar a assinatura do contrato por parte da empresa e tudo aponta para que a 22 de Setembro possamos levar a aprovação do plano de segurança e saúde para a obra”, notou.

Há muito que quem vive no Casal Cabreiro e Casal da Carcaça reclama pelas obras. As estradas são esburacadas e de terra, não há passeios e as duas dezenas de habitações continuam sem ter ligação a uma rede de esgotos. O espaço era uma Área Urbana de Génese Ilegal (AUGI), com casas construídas ilegalmente em finais das décadas de 70 e 80 mas que foi entretanto legalizada.

Os proprietários dos lotes pagaram entre 11 e 14 mil euros cada um a título de cedências ao domínio público e já receberam os alvarás das habitações. Só no Casal Cabreiro foram cedidos 1.894 metros quadrados para arruamentos e passeios. Mas quem ali vive lamentava que passados três anos desde a finalização do processo de legalização pouco ou nada tenha sido feito pelo município para concluir os trabalhos.

Durante décadas os esgotos correram para o rio e a água era retirada de um furo comunitário que abastecia 35 famílias. Com a chegada do vizinho aterro sanitário de Mato da Cruz, em 1996, as águas subterrâneas do furo ficaram inquinadas e o município foi obrigado a realizar uma ligação à rede pública para que os moradores não ficassem sem água. Os residentes acabaram por ser obrigados a construir fossas cépticas em cada uma das habitações para acabarem com as descargas ilegais nas ribeiras.

Asfalto e saneamento no alto de Arcena custa meio milhão

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