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Ensino secundário em Samora expõe necessidade de nova escola
Com a instalação do ensino secundário, a Escola Básica 2,3 Professor João Fernandes Pratas ficou sobrelotada

Ensino secundário em Samora expõe necessidade de nova escola

Ensino secundário em Samora Correia era uma realidade há muito aguardada, mas está a criar complicações. Devido à sobrelotação, centenas de alunos estão a ser deslocados para o Porto Alto. Presidente do município de Benavente considera urgente a construção de uma nova escola.

A abertura do ensino secundário na Escola Básica 2,3 Professor João Fernandes Pratas, em Samora Correia, resultado de uma luta de anos entre autarcas das várias forças políticas, população e o Ministério da Educação é bem-vinda, mas não funciona nas melhores condições. O alerta foi deixado pelo presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho, na última reunião do executivo municipal, onde acrescentou que devido à sobrelotação “centenas de alunos” estão a ser transportados entre Samora Correia e a localidade de Porto Alto para ter aulas.

A situação já era temida e ao mesmo tempo esperada em Maio de 2019, altura em que a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) autorizou a abertura do ensino secundário e se colocou de imediato, em cima da mesa, a possibilidade de os alunos do quinto ano serem transportados, por autocarro cedido pela câmara, para outra escola no Porto Alto, de forma a acomodar em Samora turmas de secundário.

Carlos Coutinho considerou, por isso, “imperativo construir uma escola secundária em Samora Correia” nos próximos anos, para que todos os alunos tenham acesso a um estabelecimento de ensino com as devidas condições de espaço e conforto.

O autarca da CDU defendeu ainda que os jovens devem ter no seu concelho a oferta formativa que procuram, inclusive nos cursos profissionais enquanto percurso do ensino secundário. “Muitos dos nossos jovens procuram o ensino secundário na vertente profissional e têm que se deslocar para Salvaterra”, disse, vincando a importância de harmonizar a oferta formativa no concelho.

O assunto foi inicialmente levantado pelo vereador eleito pelo PS, agora independente, Pedro Pereira, que num balanço de mandato lembrou que diligenciou junto do Governo para que o ensino secundário fosse uma realidade naquela freguesia do concelho de Benavente. Também Carlos Salvador, que esteve na reunião em substituição do vereador Ricardo Oliveira do PSD, recordou que a luta “atrás do ensino secundário”, que, além de partidos políticos, envolveu também a Associação Social Amigos de Samora Correia na recolha de assinaturas e reuniões com a administração central.

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