A Guarda Nacional Republicana (GNR) garante que está atenta ao estacionamento indevido junto à Plataforma Logística de Azambuja, na Estrada Nacional 3, entre Vila Nova da Rainha e Azambuja.

Apesar de existir sinalização de proibição de estacionamento, os automobilistas que trabalham nas empresas ali instaladas estacionam nas bermas e rotundas, obrigando os peões a circular pela faixa de rodagem. O problema arrasta-se há anos e tem sido muito contestado pelos autarcas locais.

Em resposta a O MIRANTE, fonte oficial da GNR assegura que “intensificou o patrulhamento rodoviário e tem realizado várias acções de fiscalização direccionadas para comportamentos de risco, que coloquem em causa a segurança rodoviária” naquele troço da estrada. A mesma fonte adianta que nos últimos três anos foram levantados 63 autos de contra-ordenação na EN3 entre Azambuja e Vila Nova da Rainha, por estacionamento indevido. Desde o início do ano até 31 de Agosto foram levantados 21 autos, praticamente o mesmo número de coimas aplicadas nos doze meses de 2020 (23). “O esforço de actuação através de uma presença mais visível”, sublinha a GNR, visa garantir “a diminuição da sinistralidade, das manobras perigosas e da fluidez do trânsito”.

A problemática, recorde-se, foi levantada numa das últimas reuniões do executivo da Câmara de Azambuja, pelo vereador da CDU, David Mendes, que considerou urgente os serviços municipais contactarem as empresas no sentido de alertar para a perigosidade que os seus trabalhadores causam ao estacionarem os carros numa rotunda. “É uma preocupação que temos não só de agora. Temos vindo a ter reuniões com a Infraestruturas de Portugal (IP) e com a própria GNR”, disse em resposta o presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa.

A cerca de 100 metros das empresas Sonae e Modis, duas das empresas sediadas na plataforma logística, existe um parque de estacionamento completamente livre.