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Secundária do Cartaxo começa mais um ano lectivo sem obras
Ficaram por cumprir as promessas, feitas em Agosto de 2019, da secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão

Secundária do Cartaxo começa mais um ano lectivo sem obras

Requalificação é falada há muito mas trabalhos tardam em avançar. Orçamento previsto é curto e vai ter de ser reforçado.

Está a começar mais um ano lectivo e as obras de fundo na Escola Secundária do Cartaxo, há muitos anos ambicionadas pela comunidade educativa, continuam por fazer e o orçamento previsto, a rondar 1,5 milhões de euros, necessita de ser reforçado, para atrair empresas interessadas em realizar a empreitada.

O concurso público lançado em Abril deste ano pelo município de nada serviu e o presidente da Câmara do Cartaxo, o socialista Pedro Magalhães Ribeiro, assumiu na última reunião do executivo que é necessário aumentar o orçamento previsto entre 600 mil a 800 mil euros, verba que vai reivindicar junto do Ministério da Educação.

O município consultou entretanto seis empresas no sentido de estabelecer um novo preço base para a empreitada e o valor mais baixo que lhe chegou foi de um milhão e 993 mil euros mais IVA. O preço mais alto nessa consulta preliminar ao mercado ficou um pouco acima dos 3,7 milhões de euros mais IVA. Mas três dessas empresas responderam que, independentemente do preço base que vier a ser fixado, não têm disponibilidade para concorrer nesta altura.

“O mercado ainda está bastante instável neste sector para termos a certeza que o concurso não ficará vazio”, disse Pedro Ribeiro, considerando que o aumento do preço base nalgumas centenas de milhares de euros é fundamental para “ter alguma segurança” de que o concurso atrai empresas.

A requalificação da Escola Secundária do Cartaxo é notícia há vários anos. Em Dezembro de 2017, a então secretária de Estado adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, garantia no Cartaxo que as obras iriam começar em 2018. Depois, em Agosto de 2019, a mesma governante foi novamente à cidade para assinar um acordo com o município que irá permitir a execução das obras.

Em Abril de 2021, aquando do lançamento do concurso para a empreitada, foi a vez de o presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), anunciar que as obras arrancariam este ano. O autarca destacou mesmo que esta é a grande conquista deste mandato, “só possível com a abertura que encontrámos neste governo, e no anterior, para que se pudesse chegar a uma solução”.

A empreitada, financiada em 85% por fundos comunitários, contempla a requalificação das salas no que refere à pintura de paredes, pavimentação e melhoramento de condições térmicas estores, vidros duplos; adaptação de uma sala de aula a auditório; requalificação/modernização das salas de unidade multideficiência/autismo; pintura do edifico e espaços exteriores; requalificação do espaço exterior desportivo ampliando as valências existentes; recuperação/substituição de canalizações, telecomunicações e electricidade.

Previa-se um investimento de fundos municipais de cerca de 115.751 euros (valor igual ao garantido pelo Ministério da Educação), com apoio comunitário de 1.311.849 euros e conclusão prevista para 2022. O prazo de execução da empreitada é de 365 dias.

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