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Águas do Ribatejo ignora moradores com problemas de falta de pressão de água
Moradores de Areolas, Chamusca,queixamse há anos da falta de pressão de ar mas Águas do Ribatejo não resolve o problema

Águas do Ribatejo ignora moradores com problemas de falta de pressão de água

Raul Nunes e Artur Lucas residem no concelho da Chamusca e há vários anos que se debatem com problemas de abastecimento de água nas suas habitações. As queixas à Águas do Ribatejo têm anos mas a empresa intermunicipal não resolve o problema nem responde aos pedidos de ajuda.

Os problemas com o funcionamento da rede de abastecimento de água em Areolas e Vale de Cavalos, localidades do concelho da Chamusca, continuam a desassossegar a família de Raul Nunes e de Artur Lucas. Há vários anos que se queixam à empresa intermunicipal Águas do Ribatejo (AR) por causa da falta de pressão de água nas suas habitações, mas o problema nunca foi resolvido definitivamente.

Os moradores contam que a empresa, que gere os sistemas de abastecimento de água e saneamento de sete municípios da Lezíria do Tejo, incluindo o da Chamusca, tem resolvido as deficiências da instalação recorrendo ao método do ‘desenrasca’. “Continua tudo na mesma. Já remeti a situação para o Ministério Público (MP) por considerar isto abuso de poder. A AR tem o monopólio da distribuição da água e acha que tem o direito de fazer o que bem entender”, vinca.

Os casos de Raul Nunes e Artur Lucas já foram notícia em O MIRANTE em 2020 e 2021, respectivamente. Artur Lucas, residente na Rua Sena e Toscano, em Vale de Cavalos, diz que as súbitas descidas na pressão de água têm uma duração prolongada e originam, entre outros problemas, interrupção no funcionamento do esquentador e das máquinas de lavar loiça e roupa levando-o a ter elevados prejuízos financeiros.

O morador garante que, quando foi instalado um ramal de fornecimento de água para a sua habitação, foi-lhe acrescentado um desvio que fornecia água aos vizinhos. Alertada, a AR enviou um funcionário para reparar as deficiências da instalação, mas o problema não foi resolvido e mantém-se até hoje. “A segunda ligação continua presente e é a principal responsável pela fraca pressão de água. Já frisei isto várias vezes, mas é como se estivesse a falar para o boneco”, sublinha.

No caso de Raul Nunes o problema é mais grave e afecta cerca de quatro casas de família. Por residirem na zona alta de Areolas, pequena localidade na freguesia do Pinheiro Grande, a pressão da água praticamente não existe impedindo-os de, por vezes, tomar banho, regar o quintal ou realizar tarefas domésticas.

Há mais de três anos que Raul Nunes liga todas as semanas para a Águas do Ribatejo, mas a maior parte das vezes não o atendem. “Já devem ter guardado o meu número para não me atenderem. Também não respondem aos meus emails. Acho uma vergonha estarmos sujeitos a estas condições de vida há quase três anos” afirma, inconformado, a O MIRANTE.

Caso a situação não seja resolvida os moradores receiam passar mais um Inverno sem garantias que vão ter água quente para os seus familiares tomarem banho ou realizar as tarefas rotineiras de quem tem uma casa para gerir.

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