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Fatiparques passou à história

Empresa que pretendia criar um Parque de Negócios em Fátima foi declarada extinta pela Câmara de Ourém. Projecto nunca avançou por falta de acordo entre os accionistas da sociedade anónima, que agora sai de cena sem honra nem glória.

A Câmara de Ourém aprovou, em sessão camarária, a dissolução e liquidação da empresa Fatiparques, da qual era accionista e que visava a construção, gestão e exploração de parques de negócios. O presidente do município, Luís Albuquerque, disse que, na reunião do executivo municipal de 4 de Outubro, “foi aprovada por unanimidade a dissolução e liquidação da empresa Fatiparques”.

A empresa, matriculada na conservatória em Maio de 2005, tinha um capital social de 610.195 euros, dividido por acções no valor nominal de cinco euros. O seu objecto social consistia na construção, gestão e exploração de Parques de Negócios, nomeadamente do Parque de Negócios de Ourém/Fátima.

Tinha ainda como atribuições fiscalizar a instalação e a actividade exercida pelas empresas e assegurar a cedência ou a alienação dos terrenos ou dos edifícios destinados a empresas. Podia também participar em sociedades com objecto diferente, em sociedades reguladas por lei especial, em agrupamentos complementares de empresas e em agrupamentos europeus de interesse económico.

O presidente da Câmara de Ourém esclareceu que esta sociedade anónima visava dinamizar um parque de negócios, junto à auto-estrada A1, em Fátima, em terrenos privados que seriam depois adquiridos pela empresa.“O que a empresa fez foram estudos e projectos para dinamizar o tal parque de negócios, que não se concretizou, daí ter-se avançado para a liquidação da empresa”, explicou Luís Albuquerque.

O autarca adiantou que esta era uma situação que o município tinha para resolver há muitos anos e reconheceu ter havido “dificuldades em que todos os accionistas estivessem de acordo”. O conselho de administração da Fatiparques - Parque de Negócios Ourém/Fátima S.A. era presidido pela Câmara de Ourém. Da estrutura accionista faziam também parte a Lena Engenharia e Construções S.A., José Eduardo Carvalho, Soproi Sociedade Gestora de Participações Sociais S.A. e Construções Aquino e Rodrigues S.A.

Luís Albuquerque acrescentou que, em Março de 2020, a assembleia-geral da sociedade deliberou proceder à venda dos terrenos e, posteriormente, proceder à dissolução/encerramento da sua actividade tendo os terrenos sido vendidos no mês seguinte. “Com o valor da venda procedeu-se ao pagamento de dívidas a fornecedores e suprimentos aos accionistas”, referiu, esclarecendo que o valor remanescente foi distribuído proporcionalmente pelos accionistas. A câmara acrescentou que a Fatiparques foi encerrada em Agosto deste ano.

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