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Governo questionado sobre passivo ambiental da Fabrióleo

Deputados do PSD querem conhecer os resultados das inspecções realizadas à unidade industrial de Torres Novas, desactivada no Verão de 2020, e saber se as sanções aplicadas à empresa foram cumpridas.

Os deputados do PSD eleitos por Santarém pretendem conhecer os resultados das inspecções realizadas à Fabrióleo - Fábrica de Óleos Vegetais, unidade industrial localizada no concelho de Torres Novas, bem como saber se as sanções aplicadas pelas autoridades foram cumpridas. A empresa tem sido acusada, ao longo dos anos, de poluição das linhas de água.

Numa pergunta dirigida ao ministro do Ambiente e Ação Climática, os deputados questionam “Que diligências serão efectuadas pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática para garantir a recuperação efectiva do passivo ambiental existente nas instalações da Fabrióleo”, desactivada há um ano.

Os deputados do PSD, que estiveram no local, alertam que apesar “das sanções, no terreno persiste um legado industrial tóxico, incluindo estruturas corroídas, produtos químicos dispostos inadequadamente a céu aberto, instalações que configuram uma ameaça para os próprios cidadãos e vizinhos, para além dos riscos para o ambiente e para a saúde pública”. E observam que persiste “a clara dúvida sobre o cumprimento das medidas impostas relativamente à remoção do passivo e à reparação ambiental”.

Recorde-se que, já este ano, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) condenou a empresa de reciclagem de óleos de Torres Novas ao pagamento de uma multa de 400 mil euros de multa e a demolir construções ilegais, mas a empresa afirmou que iria recorrer.

Conforme noticiámos em Maio deste ano o consultor da Fabrióleo, João Gonçalves, em reacção à decisão da APA, afirmou que a empresa vai desactivar a ETAR salientando que se trata de um processo complexo que exige tempo. “É preciso tempo e condições para resolver o passivo ambiental”, disse, lembrando que a fábrica está fechada desde o Verão de 2020 e “não vai retomar a actividade”.

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