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Moradores de Vialonga queixam-se das comunicações móveis
O presidente cessante da Junta de Vialonga, José António Gomes, junto de um dos aparelhos de medição de sinal

Moradores de Vialonga queixam-se das comunicações móveis

Quem vive nas zonas de Santa Eulália, Mogos, Santa Cruz e Fonte Santa tem sentido dificuldades no acesso à internet móvel. Às portas de Lisboa há quem não consiga realizar chamadas. Regulador está a realizar testes na freguesia.

A Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) instalou uma antena na Junta de Freguesia de Vialonga e colocou medidores de sinal em várias televisões para medir a qualidade e intensidade do sinal de dados móveis e televisão entregue pelas operadoras de telecomunicações às populações da localidade. A medida faz parte de uma tentativa daquela entidade em perceber até que ponto os operadores estão a falhar para com a comunidade no sinal que é disponibilizado na freguesia.

Isto depois de vários moradores e autarcas se terem queixado de sinal muitas vezes fraco e com intermitências recebido pelos operadores, em particular nas zonas de baixa densidade populacional da freguesia. Os problemas têm sido sentidos com maior intensidade nos últimos meses nas zonas de Santa Eulália, Santa Cruz, Cimo do Monte, Fonte Santa e Courelas da Granja, onde os clientes têm sentido uma internet demasiado lenta que nem sequer lhes permite realizar videochamadas de trabalho através dos dados móveis. Em alguns dias, acusam alguns moradores dessas localidades, até as simples chamadas telefónicas são impossíveis de realizar. O MIRANTE questionou os quatro operadores portugueses - MEO, NOS, Vodafone e NOWO - sobre este assunto mas não recebeu qualquer resposta até à data de fecho desta edição.

O problema foi também alvo de críticas na última Assembleia de Freguesia de Vialonga, onde Célia Duarte, do CDS, lamentou a situação e apelou a que as operadoras sejam obrigadas pelo município a melhorar a cobertura das redes móveis nestes territórios de baixa densidade populacional.

José António Gomes, presidente da junta de freguesia cessante, confirmou as queixas da população que têm chegado à junta e diz que já apelou ao município para que intervenha junto dos operadores no sentido de haver uma solução para os problemas. “Vejo pouca vontade em resolver a falta de sinal que estas localidades mais altas da freguesia estão a ter. Isso tem sido manifestado pelas pessoas. Infelizmente não vejo por parte das operadoras vontade de solucionar este problema e levar o sinal até lá em condições. Dizem que o investimento é grande mas vivem lá pessoas que precisam do sinal”, lamenta o autarca.

Queixas contra operadoras aumentam

No segundo semestre de 2020 a ANACOM registou 69,7 mil reclamações escritas contra prestadores de serviços de comunicações, mais 10,7 mil (mais 25%) do que em igual período de 2019, o que se justificará com a maior utilização e dependência dos serviços de comunicações que resultou da resposta à pandemia Covid-19. As comunicações electrónicas foram as mais reclamadas, com 49,2 mil reclamações (71% do total de reclamações), mais 28% face ao segundo semestre de 2019. Em termos absolutos a NOS foi o prestador de serviços mais reclamado no segundo semestre de 2020.

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