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Sentença do caso de jogadores ilegais no Coruchense adiada pela segunda vez
Dionísio Mendes, ex-presidente da Câmara de Coruche, julgado por angariar jogadores ilegais para o Coruchense quando foi presidente do clube

Sentença do caso de jogadores ilegais no Coruchense adiada pela segunda vez

Ex-presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes, e o tesoureiro do município e do clube, Carlos Neves, são os principais arguidos naquilo que o SEF entende ser um esquema para introduzir imigrantes ilegais no mercado de trabalho. O caso envolve também dois empresários.

A sentença do caso em que o Grupo Desportivo Coruchense, dois ex-presidentes do clube, o director desportivo e dois empresários são acusados de angariarem ilegalmente jogadores de futebol estrangeiros, foi adiada pela segunda vez, ainda sem data. A decisão do processo, que teve origem numa operação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em 2015, estava marcada para segunda-feira, 11 de Outubro, depois de ter sido adiada a 24 de Setembro.

O primeiro adiamento deveu-se a uma alteração na qualificação jurídica, que levou a que fosse dado um prazo para análise dos advogados. Agora a leitura da sentença ficou sem efeito porque um dos advogados não podia comparecer na sessão. O caso, que teve decisão instrutória em 2018, depois de a acusação ter sido contestada pelos arguidos, entre eles o ex-presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes, que foi presidente do clube e actualmente é administrador da empresa intermunicipal de resíduos, Ecolezíria.

A juíza de instrução criminal de Santarém decidiu, a 14 de Dezembro de 2018, levar os arguidos a julgamento, considerando que os estrangeiros foram colocados numa situação de “extrema vulnerabilidade”. A investigação do serviço do SEF concluiu que o clube era uma plataforma para a introdução de jogadores estrangeiros em Portugal, que entravam de forma ilegal e que depois eram legalizados através de um esquema que aproveitava excepções na lei.

O caso esteve a ser julgado no Tribunal de Coruche e além de Dionísio Mendes, principal arguido no processo por ser o que mais estrangeiros acolheu, responderam também o tesoureiro da autarquia e do Coruchense, Carlos Neves, outra figura principal da acusação, e o antecessor de Dionísio Mendes na presidência do Coruchense, Ricardo Santos, o único que o Ministério Público aceita que seja absolvido, segundo comunicou o procurador nas alegações finais. Também acusados de angariação de mão-de-obra ilegal estão os empresários de jogadores Vasco Antão e Carlos Silva. O crime de angariação de mão-de-obra ilegal de forma reiterada é punido com prisão entre dois e cinco anos.

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