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Carlos Coutinho inicia mandato com casamento à esquerda

Sem discursar na tomada de posse o presidente da Câmara de Benavente falou a O MIRANTE das prioridades para o mandato e do acordo com o PS para partilha de pelouros.

Carlos Coutinho deixou um aviso à oposição referindo que a sua governação tem espaço para o diálogo e que não há, por isso, necessidade de entrar em confrontos ideológicos “que não acrescentam nada e prejudicam” o desenvolvimento do concelho. “Sou uma pessoa tolerante que não toma decisões absolutas”, disse a O MIRANTE o presidente da Câmara de Benavente à margem da tomada de posse dos órgãos autárquicos.

O autarca da CDU, que inicia o seu terceiro e último mandato, o primeiro sem maioria absoluta, confirmou o acordo de governação estabelecido com o PS, que dará pelouros ao vereador socialista Joseph Azevedo. Um deles, adiantou, será o da Cultura. O acordo, vincou, “era necessário para criar estabilidade em nome dos interesses da população”, o que não invalida que se “dialogue com as restantes forças políticas”, neste caso com Milena Castro, do Chega, Sónia Ferreira e Luís Feitor, do PSD. Do executivo fazem ainda parte Catarina do Vale e Hélio Justino, da CDU.

Na cerimónia que decorreu na noite de segunda-feira, 19 de Outubro, no Centro Cultural de Benavente, só discursaram a presidente da assembleia municipal cessante, Irina Baptista (CDU), e o novo presidente do mesmo órgão, Mário Santos (CDU), que prometeu descentralizar as sessões. Questionado sobre as prioridades para o mandato Carlos Coutinho foi peremptório: “Proporcionar a todos o acesso a habitação acessível é o nosso grande objectivo”. E para isso, acrescentou, foi criada uma “Estratégia Local de Habitação exigente e com investimento de grande monta”.

O autarca falou também da educação prometendo fazer tudo o que puder para que seja construída uma escola secundária em Samora Correia e criadas respostas ao nível do ensino primário e pré-escolar. Garantiu ainda que dará também especial atenção à cultura, turismo, saúde, acessibilidades e ambiente. “O nosso território tem condições excelentes e diferenciadoras queremos, por isso, criar percursos pedestres, equestres e cicláveis e alargar as margens ribeirinhas dos rios Sorraia e Almansor”, disse.

Nas acessibilidades quer ver se é desta que se constrói a variante à EN 118 e na cultura promete apoiar o movimento associativo e o regresso do Festival do Arroz Carolino, que não se realiza há dois anos.

Para o Governo saíram dois recados: um sobre a saúde, que precisa de menos assimetrias em parâmetros de qualidade; e outro sobre a reiterada falta de militares efectivos nos postos da GNR de Benavente e Samora Correia.

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