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Habitação a custos controlados e devolver o Nabão à cidade é o desafio de Anabela Freitas
Anabela Freitas tomou posse para o seu terceiro e último mandato como presidente da Câmara de Tomar

Habitação a custos controlados e devolver o Nabão à cidade é o desafio de Anabela Freitas

Presidente da Câmara de Tomar reeleita estabelece como principais objectivos requalificar a margem direita do rio Nabão e disponibilizar habitação a custos controlados. A autarca critica os efeitos da descentralização de competências para o poder local e diz que é tempo do distrito de Santarém deixar de depender de duas CCDR.

Criar condições para ter habitação a custos controlados e devolver o rio Nabão aos tomarenses são os dois principais objectivos de Anabela Freitas no seu terceiro e último mandato como presidente da Câmara de Tomar. O Cine-teatro Paraíso recebeu na sexta-feira, 15 de Outubro, cerca de uma centena de pessoas para a instalação dos órgãos autárquicos que foram eleitos para cumprir o mandato de 2021/2025.

No seu discurso de tomada de posse Anabela Freitas começou por dizer que sente a mesma energia e vontade de trabalhar de quando foi eleita presidente pela primeira vez, em 2013. Garantiu sentido de responsabilidade e humildade para enfrentar os desafios dos próximos quatro anos.

A autarca dividiu o mandato em desafios internos e externos; nos internos destacou a necessidade de disponibilizar habitação a custos controlados para que jovens e trabalhadores de classe média possam escolher Tomar para viver. “Quando falamos de habitação devemos falar também em mobilidade, educação, saúde e qualidade do espaço público. Neste aspecto a reabilitação da margem direita do rio Nabão assume um papel central. Queremos devolver o rio Nabão aos tomarenses”, afirmou com convicção.

Para a autarca a descentralização de competências que tem ocorrido nos últimos três anos, e que se efectiva na totalidade em 2022, passando o município de Tomar a deter mais 21 competências, é um desafio hercúleo. “Permitam-me a expressão: despejar competências sem critério, conhecimento do território e da capacidade de recursos humanos de cada autarquia, pensando que um envelope financeiro resolve tudo, é um modelo errado e pode levar ao aumento das desigualdades económicas e sociais”, criticou.

Anabela Freitas também tem como bandeira continuar a lutar para que a região, nomeadamente os municípios que pertencem ao distrito de Santarém, deixem de depender de duas CCDR (Comissão Coordenadora de Desenvolvimento Regional) para crescerem e se desenvolverem. “É necessário reforçar as redes e o posicionamento de Tomar no caminho para o desenvolvimento da região. Depender de duas CCDR atrasa o desenvolvimento e complica a vida das empresas, associações e instituições”, vincou.

O executivo de Tomar vai contar com quatro elementos do Partido Socialista (Anabela Freitas, Hugo Cristóvão, Filipa Fernandes e Hélder Henriques) e três do Partido Social Democrata (Lurdes Ferromau, Tiago Carrão e Luís Francisco).

Hugo Costa sucede a José Pereira na presidência da assembleia municipal

Os elogios ao presidente cessante da Assembleia Municipal de Tomar, José Pereira, foram uma constante ao longo da sessão. Hugo Costa assume agora o cargo confessando querer “devolver a Tomar tudo o que o concelho lhe deu”. O também líder da distrital do PS afirmou que vai trabalhar para que a assembleia seja um órgão transparente, de elevado escrutínio e onde se vai dar relevo à participação dos mais jovens.

O autarca defendeu ainda que é fundamental existir uma maior proximidade entre eleitos e eleitores e que para isso é preciso “ir para o terreno e sair do salão nobre do edifício dos Paços do Concelho”.

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