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Festival Planos em Tomar com uma das melhores edições de sempre
Centenas de alunos assistiram ao "Planinhos" dedicado aos mais novos e que decorreu no cine-teatro Paraíso, em Tomar

Festival Planos em Tomar com uma das melhores edições de sempre

Após um ano de interregno devido à pandemia, o festival de curtas-metragens Planos regressou e teve uma das melhores edições desde que foi inaugurado, há seis anos. O MIRANTE esteve presente na iniciativa no dia em que as crianças foram as principais protagonistas.

Pedro Caldeira e Paulo Graça fazem parte da organização do Festival Planos

O Festival Planos, onde estiveram em competição 36 curtas-metragens de vários países, regressou ao Cine-teatro Paraíso, em Tomar, depois de um ano de paragem devido à pandemia. Um dos momentos altos da iniciativa foi a manhã dedicada às crianças que estudam nos vários agrupamentos de escolas do concelho. A rubrica “Planinhos” levou centenas de jovens ao cine-teatro para assistir a sete curtas-metragens em ambiente de alegria e boa-disposição.

O MIRANTE conversou com Pedro Caldeira, um dos organizadores do festival, que revelou estar surpreendido com o sucesso da iniciativa, sobretudo pela adesão da comunidade tomarense e dos concelhos vizinhos. “Nunca tínhamos tido tantas escolas e pessoas no festival e já vamos na quinta edição. É um bom sinal para o cinema, especialmente para os realizadores de curtas-metragens, uma vez que podem mostrar o seu trabalho”, salienta.

A curta “Pássaro Verde”, realizada em França, foi a que mais entusiasmou o público infantil; é a história de um pássaro que, após pôr o seu primeiro ovo, faz de tudo para o conseguir chocar, passando, no entanto, por várias contrariedades. “A Estória do Gato e da Lua”, do realizador português Pedro Serrazina, também roubou muitos sorrisos às crianças; é uma curta-metragem que conta, através da voz do conhecido actor Joaquim de Almeida, a obsessão apaixonada de um gato que, enfeitiçado, procura incessantemente o espectro brilhante e atraente da amada lua.

“Temos tentado ter sempre três ou quatro realizadores portugueses no Planinhos. Felizmente que há mais gente a dedicar-se a esta categoria e as crianças agradecem porque adquirem conhecimento e divertem-se”, vinca Pedro Caldeira, acrescentando que o Planinhos resulta de uma parceria realizada com o Cineclube de Tomar e o festival “O Dia Mais Curto”. Paulo Graça, que também faz parte da organização, enalteceu a quantidade de público no festival, sublinhando que é essencial apoiar a cultura e as pessoas que estão por trás destes projectos que são das que mais têm sofrido com a situação pandémica”.

Para além das curtas-metragens em competição, o Festival Internacional de Curtas-Metragens deu oportunidade para algumas figuras do cinema mostrarem o seu trabalho. A abertura do festival contou com a presença do realizador João Estrada, natural de Abrantes, que apresentou o filme “Bunker ou Contos que Ouvi Depois do Mundo Acabar”. O Leiria Film Fest também esteve presente com a exibição de filmes premiados em anteriores edições do festival. A poesia também teve lugar reservado com a declamação, através da associação cultural “Espaço 0”, do poema de Almada Negreiros “As Quatro Manhãs”.

Festival Planos em Tomar com uma das melhores edições de sempre

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