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Margarida Matias
Margarida Matias. foto DR

Margarida Matias

Assistente de Gabinete de Arquitectura e Engenharia, OAE - Oficina de Arquitetura e Engenharia - 38 anos, Alpiarça

Gostaria de viver numa cidade sem semáforos nem sinais de trânsito?

Não! A sociedade precisa de regras e as prioridades são complicadas.

Lembra-se da última vez que usou a bicicleta como meio de transporte?

Apenas como lazer apesar de me ter colocado durante a pandemia a praticar ciclismo de estrada.

Se tivesse de recriar num prato os momentos mais felizes da sua vida, que alimentos escolhia?

Recriar um prato de culinária que recriasse os momentos felizes da minha vida, este teria de ter tomate, queijo, pêra abacate, cebola, massa (muita massa), coentros e um bom bife de vaca.

Para estar com os melhores amigos prefere um Pic-Nic ou um restaurante ‘da moda’?

Um bom Pic-Nic, descontracção e poder rir à gargalhada sem incomodar ninguém. O importante é sentirmo-nos bem e podermos desfrutar dos amigos, sem filtros.

Qual era a capital fora do país que visitava todos os meses?

Se pudesse ia todos os meses a Londres porque gosto da mescla de culturas e da história dessa cidade. Gosto de olhar para os edifícios e identificar momentos importantes da nossa evolução enquanto sociedade.

Qual o maior gesto de solidariedade que se lembra de ter praticado?

Proporcionar um jantar descansado aos pais que estavam instalados na Casa Ronald McDonald.

Num farol ou num moinho, em qual destes dois marcava férias primeiro?

Num farol. O som do mar é como o som da chuva, dá-nos paz, relaxa. Cada vez mais dou valor a essa tranquilidade que a Natureza nos oferece.

Qual é a estação do ano mais inspiradora para si?

O Inverno, gosto do frio. Associo o frio a estar em família, juntos com uma manta. Costumo dizer que no frio vestimos mais uma peça de roupa e ficamos confortáveis. Associo o frio a união.

Tem algum talento criativo que gostava de desenvolver e ainda não ganhou coragem?

A costura, o poder criar as minhas peças, sejam de roupa, seja de utilidade diária. É a tal ligação emocional, as minhas avós faziam tudo na máquina de costura e eu também quero. A pintura era outro talento, mas já consegui dedicar-me a ele e fazer umas telas que me orgulho.

Qual é o sonho de infância que ainda está por concretizar?

Ter o meu negócio apesar de não ter uma ideia em concreto. Sinto que é algo que me falta desenvolver e que tenho que procurar ter mais informação para o realizar da melhor maneira.

Que relação tem com os livros?

Gosto muito de ler. A minha relação com os livros já foi melhor, devorava livros, mas deixei que a vida profissional e as novas tecnologias roubassem protagonismo aos livros. É um hábito que me estou a esforçar por incluir na minha rotina.

Para si, um dia perfeito é...

Um dia perfeito é junto do meu marido e filhas. Seja a passear, seja apenas ir ao parque com elas, seja ficar em casa a fazer actividades com eles, ver um filme... Desde que juntos construamos boas memórias e união, é o melhor.

Que profissão gostava de ter se tivesse que mudar?

Durante 19 anos trabalhei na restauração, reinventei-me e neste momento trabalho com projectos de obras e faço formação em segurança no trabalho. Se mudasse era mesmo para algo meu.

Há algum filme ou série que goste tanto que já viu várias vezes?

Vi muitas vezes o Dança Comigo, ainda vejo. Adoro ver séries. Sou o estereótipo de lamechas, séries de amigos, musicais... Pensem lamechas e eu vejo!

Se pudesse passar um mês a viver como personagem de ficção qual escolhia?

Sherlock Holmes, a intuição, a sabedoria, a forma de olhar e solucionar problemas. Ser observador e perceber pequenos sinais.

Dispensa televisão ou não pode passar sem ela?

Depende das fases. Há alturas que tenho mais necessidade de ver televisão, como uma maneira de relaxar com séries, documentários, programas de culinária, outras vezes sou capaz de ignorar que existe!

Como é um serão bem passado?

Numa noite de fados. Estar num ambiente descontraído, um bom copo de vinho, onde existe o sentimento tão especial que é o nosso fado, que pode ser triste ou alegre.

Se tivesse que viver noutro país qual escolhia?

Escolhia um país do norte da Europa pelo desenvolvimento social e económico. Sei que o Sol é escasso, mas gosto de frio. Gosto da forma simples e organizada como estes países funcionam. A forma como o ensino está organizado.

Margarida Matias

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