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E-REDES e Portuguese Women in Tech querem cativar mulheres para as tecnologias e engenharias

Campanha nas escolas dirigida às alunas entre os 10 e os 18 anos disponibiliza ferramentas para sensibilizar as futuras mulheres a seguirem estudos nas áreas das tecnologias e engenharias promovendo um maior equilíbrio de género. A E-REDES contratou nos últimos cinco anos 90 mulheres, das quais cerca de metade são formadas em engenharias e com esta iniciativa pretende atrair e contratar mais.

A E-REDES e a Portuguese Women in Tech estão a promover uma campanha para incentivar as mulheres a seguirem carreiras nas áreas das tecnologias e engenharias. A campanha dirige-se a futuras mulheres que tenham actualmente idades entre os 10 e os 18 anos e será divulgada em 800 agrupamentos escolares, de todo o país.

A iniciativa inclui uma série de 25 vídeos, protagonizada por mulheres com carreiras nestas áreas, 10 das quais técnicas e engenheiras da E-REDES, “que vão actuar como role models”, informa a empresa de distribuição de electricidade. As escolas vão ainda receber um programa completo de conteúdos pedagógicos. “Professores e orientadores do segundo e terceiro ciclos, assim como do ensino secundário, terão assim acesso a ferramentas de trabalho para serem utilizadas em contexto de sala de aula incluindo material de comunicação e exercícios práticos”.

O presidente da E-REDES explica que esta acção visa a promoção de medidas que fomentam a diversidade de género e “reflecte a constante preocupação da E-REDES em incorporar na sua estratégia de gestão princípios de igualdade”. Para José Ferrari Careto “integrar mais mulheres nas equipas e na liderança contribuirá para o desenvolvimento de uma cultura inclusiva, diversa e socialmente responsável”. Seguindo estes princípios, a empresa contratou nos últimos cinco anos 90 mulheres, das quais cerca de metade são formadas em engenharias. Esta campanha pretende alargar este número atraindo e recrutando mais mulheres.

O lançamento da campanha, no dia 23 de Novembro, no Museu da Eletricidade, contou com a participação de várias profissionais do sector e com a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro.

Segundo comunicado da empresa de electricidade, “o projecto Future Portuguese Women in Tech Powered by E-REDES pretende contribuir para um maior equilíbrio de género nas áreas tecnológicas num horizonte de 10 anos. Daí a aposta na divulgação junto das escolas e numa faixa etária que pode fazer a diferença”.

Com a Future Portuguese Women in Tech pretende-se “inspirar jovens por todo o país com ferramentas diversas e histórias de quem escolheu a tecnologia como carreira”, realça a co-fundadora da comunidade Portuguese Women in Tech. “Se esta iniciativa fizer com que um número significativo de alunas e alunos equacionem esta área para o seu futuro laboral o nosso objectivo estará, em parte, cumprido”, acrescenta Inês Santos Silva.

Segundo dados do Eurostat, em Portugal, as mulheres que trabalham na área das Tecnologias de Informação representam apenas 14,4%, abaixo da média europeia.

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