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EDP admite concorrer à reconversão da central a carvão do Pego

Se avançar a proposta pode envolver a componente de energias renováveis e também uma componente de hidrogénio.

A EDP está a avaliar concorrer à reconversão da central a carvão do Pego, em Abrantes, que encerrou a 30 de Novembro, e avança se conseguir uma proposta competitiva, afirmou o presidente executivo, Miguel Stilwell d’Andrade.

A informação foi avançada aos jornalistas pelo líder do grupo EDP, à margem da cerimónia de inauguração do primeiro parque eólico da eléctrica na Grécia, na quinta-feira, 25 de Novembro, quando questionado sobre a participação da empresa no terceiro leilão de energia solar que arrancou a 25 de Novembro.

“Vamos participar, vamos analisar todos os processos de leilões que possam aparecer. […] Temos particular interesse em olhar para a parte dos híbridos, dos flutuantes, por exemplo, e estamos também a olhar para a oportunidade da central do Pego”, avançou Stilwell d’Andrade.

No entanto, a decisão não está ainda fechada uma vez que o concurso público lançado pelo Governo para a reconversão da infra-estrutura decorre até às 23h59 de 17 de Janeiro de 2022 após a prorrogação do prazo para a entrega de propostas por três meses. “Havendo condições e, se acharmos que conseguimos pôr uma proposta competitiva em cima da mesa, obviamente que o faremos”, acrescentou o responsável.

Não querendo antecipar uma proposta que ainda não existe o presidente executivo da EDP apontou que, a acontecer, envolveria a componente de energias renováveis e poderia também envolver uma componente de hidrogénio.

No dia 17 de Setembro o Governo anunciou a abertura do concurso público para a atribuição do ponto de injecção na Central do Pego, até agora ocupado pela unidade a carvão, que deixou de produzir no dia 19 d Novembro com uma potência instalada de 628 megawatts.

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