Os carros eléctricos são o futuro e há cada vez mais empresas e particulares a apostar neste tipo de mobilidade caracterizada por ser mais amiga do ambiente. A Roques Vale do Tejo, concessionário Renault em Santarém, com sede na zona industrial, teve em exposição, durante as iniciativas Galardão Empresa do Ano e Personalidades do Ano, dois dos mais modernos modelos eléctricos da marca, o Zoe, 100% eléctrico, e o Arkana, um modelo híbrido. Para além destes, a empresa tem ainda disponível para venda o Renault Twingo, Mégane e Captur Plug-in e o modelo Spring da Dacia.

O MIRANTE falou com Nuno Filipe e Pedro Filipe, da equipa de vendas da Roques Vale do Tejo, que afirmaram existir cada vez mais procura pela mobilidade eléctrica porque as pessoas estão mais atentas às questões ambientais e querem ter uma participação activa na redução da pegada ecológica.

O facto de as empresas que adquirem viaturas eléctricas poderem deduzir o IVA, algo que não acontece com os veículos a combustão, representa, admitem, uma das maiores vantagens. No entanto, a grande vantagem, tanto para empresas como particulares, é a dos veículos eléctricos não emitirem qualquer gás poluente, permitirem uma condução mais silenciosa e suave e terem menos custos de manutenção pois não precisam de mudanças de óleo frequentes, e outras operações, devido ao motor ter menos peças móveis.

As marcas que representam, Renault e Dacia, têm investido bastante no desenvolvimento de veículos totalmente eléctricos que, explicam, têm cada vez mais autonomia, o que garante mais segurança ao seu utilizador. No entanto, alertam, o sector automóvel tem de começar a pensar em reduzir os custos de aquisição de um veículo eléctrico para que mais pessoas tenham possibilidade de comprar a sua viatura.

Outro aspecto a melhorar, sublinham, prende-se com a necessidade de aumentar as redes de carregamento através da construção de mais postos, para que as pessoas tenham mais confiança e se sintam mais seguras quando apostam na mobilidade eléctrica. Recorde-se que a União Europeia propôs acabar com a comercialização de automóveis a combustão até 2035 o que, na sua opinião, vai potenciar ainda mais a procura por veículos eléctricos.

Um dos temas que mais tinta tem feito correr nos últimos meses é a falha na entrega de componentes e as consequências que tem tido para a produção automóvel. Nuno Filipe e Pedro Filipe garantem que as marcas com quem a Roques Vale do Tejo trabalha têm stock mais do que suficiente para continuar a satisfazer as necessidades dos seus clientes.

“Neste momento estamos no pico mais baixo da crise. Queremos acreditar que após o primeiro trimestre de 2022 os números vão revelar uma recuperação considerável e a indústria automóvel vai voltar a apresentar resultados muito positivos”, vincam.