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Premiar o folclore e uma colectividade de aldeia é uma escolha corajosa
O Rancho de Alviobeira recebeu das mãos de Anabela Freitas e Beatriz Martinho o prémio Personalidade do Ano Cultura

Premiar o folclore e uma colectividade de aldeia é uma escolha corajosa

Personalidade do Ano Cultura.

Em representação dos cerca de 60 elementos do Rancho Folclórico e Etnográfico de Alviobeira a directora, Manuela Santo, destacou a escolha como “acertada, corajosa e audaciosa” de se premiar o folclore e uma colectividade de uma aldeia.

O prémio Personalidade do Ano Cultura Feminino entregue por O MIRANTE ao Rancho Folclórico e Etnográfico de Alviobeira foi para a directora técnica da colectividade do concelho de Tomar uma “escolha acertada, corajosa e audaciosa”.

“Reconhecer o folclore, tantas vezes tratado como parente pobre da cultura e reconhecer o trabalho de um grupo sediado numa pequena aldeia no extremo norte da sede do distrito, demonstra que O MIRANTE aposta num jornalismo de proximidade, promotor de uma cultura e identidade de uma região”, disse Manuela Santo, no discurso de agradecimento depois de receber o prémio das mãos da presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas.

Salientando que à colectividade foi atribuído o prémio cultura F (de feminino), a directora técnica disse não ter dúvidas que se o rancho de Alviobeira tivesse sexo seria “com certeza uma mulher”, por se assemelhar ao colo de uma mãe onde “o mundo desabafa, se desmonta e reconstrói” e que é “um pedaço da gente”.

“Assim é este rancho, feito de pedaços, de retalhos feitos do tecido de que são feitos os sonhos. Histórias de amores e desamores, passadas e presentes, histórias cruzadas que pedem para ser contadas”, afirmou, acrescentando que o rancho de Alviobeira é “tradição, inovação, história e vanguarda, especial, único e importante”.

Importante, destacou, “porque embora pequeno faz um trabalho grandioso porque é moderno sem deixar de ser tradicional, porque embora procure conhecer e preservar nas memórias as raízes e manter viva as origens, vive do presente com os olhos postos no futuro. Importante porque sempre soube trilhar o seu caminho e deixar marcas por onde quer que passe. Que este prémio sirva de inspiração para continuar a trabalhar mais e melhor quando os apoios e o reconhecimento são tardios e escassos”.

Por último, com palavras emocionadas, Manuela Santo agradeceu aos elementos que integraram o grupo ao longo dos 33 anos de existência, aos alviobeirenses “de nascimento e de coração”, que apoiam incondicionalmente o grupo, “às famílias pela compreensão e apoio”. Lembrou ainda, em jeito de homenagem, os elementos do grupo falecidos durante a pandemia: O tio Manuel da concertina, o Manuel acordeonista e o José Leão.

Premiar o folclore e uma colectividade de aldeia é uma escolha corajosa

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