Amigos do Forte questionam omissão em centro interpretativo das Linhas de Torres
Associação cívica diz que não ser mencionada a existência do reduto 36 das informações do Centro Interpretativo do Forte da Casa não faz sentido e quer explicações.
A Associação Cívica Os Amigos do Forte vai questionar a Direcção Geral do Património Cultural (DGPC) e a Câmara de Vila Franca de Xira sobre o motivo de não ter sido colocada uma menção ao reduto 36 das Linhas de Torres na requalificação em curso do Centro Interpretativo das Linhas de Torres, situado no Forte da Casa.
Eduardo Vicente, porta-voz da associação, diz que é incompreensível ter sido omitida a existência daquele reduto, que actualmente se encontra dentro de propriedade privada da empresa Central de Cervejas. “Achamos que omitirem esta informação dos cartazes não é tolerável. A informação refere todos os fortes existentes na freguesia menos o 36. Achamos isto muito estranho já que todo o conjunto dos fortes das Linhas de Torres está classificado como monumento nacional”, explica o responsável a O MIRANTE.
O município explica que a remodelação em curso tem numa das paredes uma imagem alusiva ao circuito pedestre do Forte da Casa, onde apenas estão representados os fortes que integram esse circuito. “O forte 36 não fazendo parte do mesmo não está, naturalmente, representado”, explica o município a O MIRANTE.
No centro interpretativo foi instalada uma mesa interactiva onde, diz a câmara, vai passar a estar disponível um conjunto vasto de informação sobre os demais fortes que no concelho de Vila Franca de Xira integram as Linhas de Torres. “A questão agora apresentada pela associação já tinha sido respondida pelos nossos serviços ao seu representante aquando de uma visita guiada em Outubro”, acrescenta o município.