O atropelamento de uma mulher, de 60 anos, ocorrido no dia 22 de Novembro junto à rotunda do nó da A1, em Aveiras de Cima, voltou a alarmar a população que anda há pelo menos 13 anos a reclamar a pintura de uma passadeira naquele local. O presidente da Câmara de Azambuja diz que o assunto está nas mãos da Infraestruturas de Portugal (IP), que ainda não deu luz verde para a implementação da passadeira.

“Vamos insistir, é o que podemos fazer. As decisões tardam e não podemos estar eternamente à espera. Iremos com mais veemência fazer acelerar este processo”, disse Silvino Lúcio. O autarca socialista respondia ao vereador do PSD, Rui Corça, que na última reunião do executivo camarário questionou sobre o andamento do processo que continua “sem uma solução à vista” e exigiu ao município uma “atitude mais enérgica” perante a IP, empresa pública responsável pela estrada.

Perante o foco de insegurança relatado pelos populares que residem naquela zona, a Câmara de Azambuja pintou há uns anos uma passadeira naquele local, que foi posteriormente mandada remover pela IP por estar muito próxima da rotunda. Mais tarde, explicou Silvino Lúcio, a IP autorizou uma passadeira elevada no mesmo local na condição dos custos da sua implementação serem suportados pelo município, que por sua vez entendeu que não deveria assumir encargos que não são da sua competência. “Outra solução era pintar a passadeira mais acima cerca de 60 metros”, o que até hoje também não se concretizou. Considerando que “é preciso fazer mais alguma coisa”, Rui Corça propôs que o município voltasse a pintar a passadeira “para criar pressão” junto da IP. O MIRANTE contactou a empresa pública, que nada adiantou até ao fecho desta edição.

A rotunda, que dá acesso à A1, em plena Estrada Nacional 366, permite também a ligação a Alcoentre e à via rápida que liga Aveiras de Cima ao Cartaxo inaugurada em 2003.