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Câmara de Abrantes mantém impostos para 2022

Receita de impostos arrecadada pela autarquia tem vindo a diminuir.

A Câmara de Abrantes aprovou por unanimidade manter o valor dos impostos para 2022. O Imposto Municpal sobre Imóveis (IMI) vai continuar a ser de 0,40% para prédios urbanos, com minoração para famílias com um ou mais dependentes. A taxa de Derrama vai continuar a ser de 1,5% para empresas com volume de negócios superior a 150 mil euros e isenta para empresas cujo lucro não ultrapasse esse montante.

O Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) vai continuar a ser de 4,5%. Em relação à Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP) é fixada em 0,25%, à semelhança de anos transatos.

O presidente do município, o socialista Manuel Valamatos, referiu que o executivo municipal decidiu manter os impostos atendendo à situação actual do país. “O nosso concelho não tem nem as maiores nem as menores taxas. A situação pandémica obriga-nos a alguma contenção”, disse.

Manuel Valamatos recordou ainda o apoio de mais de um milhão de euros dado às famílias em 2020 e esclareceu que os impostos arrecadados pela autarquia têm vindo a diminuir. Desde o terceiro trimestre de 2020 até ao mesmo período de 2021 a Câmara de Abrantes amealhou menos 262.317,00 euros em impostos directos.

O vereador do PSD, Vítor Moura, assumiu que o seu partido hesitou muito na decisão de aprovar a proposta apresentada pela maioria socialista. “As majorações representam uma preocupação do executivo em contemplar alguma da nossa interpretação das coisas. Além disso, a pandemia deixou muito dinheiro por gastar à autarquia, o que se poderia traduzir na redução dos impostos”, afirmou Vítor Moura.

O vereador do movimento Alternativacom, Vasco Damas, mostrou vontade em baixar a carga fiscal e “premiar os abrantinos”. No entanto, admitiu compreender a posição da maioria no executivo municipal. “A pandemia provocou um conjunto de variáveis para as quais não estávamos preparados e que aumentou brutalmente os custos que esta câmara tinha previsto. Votamos favoravelmente tendo em conta a situação atípica que vivemos”, justificou.

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