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Empresa multada em 760 euros quando montava iluminações de Natal em Coruche
A empresa Parabolsom, que foi contratada pela Câmara de Coruche para montar as iluminações de Natal, foi multada em 760 euros quando estava a executar o trabalho numa rua da vila. foto DR

Empresa multada em 760 euros quando montava iluminações de Natal em Coruche

A empresa com sede em Coruche foi autuada pela GNR na altura em que a viatura da Parabolsom estava parada em cima de uma passadeira para montar a peça de iluminação situada por cima da passagem para peões. O condutor e filho do dono da empresa arrisca-se a perder dois pontos na carta e a ficar sem conduzir no mínimo um mês. O valor da multa inclui também o facto de a empresa não ter declaração para ocupação do espaço público.

A empresa contratada pela Câmara de Coruche para montar as iluminações de Natal foi multada em 760 euros quando estava a executar o trabalho numa rua da vila. Os elementos da Parabolsom, que tem sede em Coruche, foi abordada pela patrulha da GNR na sexta-feira, 3 de Dezembro, por volta das 18h00, na altura em que colocavam uma peça de iluminação por cima de uma passadeira, onde a viatura estava parada para se conseguir aceder ao cabo de suporte.

O condutor da viatura, filho do proprietário da empresa, foi multado em 60 euros e sujeita-se agora a perder dois pontos na carta de condução e a inibição de condução por um período que pode ir de um mês a um ano. A empresa foi também multada em 700 euros por não ter a declaração de autorização da câmara para utilização do espaço público que entretanto estava para ser emitida na segunda-feira.

Carlos Gafaniz, gerente da Parabolsom, diz a O MIRANTE que decidiu avançar com a montagem das peças suspensas nas ruas porque o tempo estava a passar e ia atrasar-se a ligação das iluminações. Justifica ainda que o dispositivo para suportar a peça de luzes está mesmo por cima da passadeira e que não havia outra forma de a colocar sem ser com a viatura parada no local de modo a aceder-se ao cabo de suporte através de uma plataforma elevatória existente na camioneta.

O gerente da empresa considera que houve um excesso de zelo dos guardas relativamente ao facto de a viatura estar em cima da passadeira, até porque não estava estacionada, mas sim a executar um trabalho para o município. Acrescenta ainda que o trabalho demorava apenas cerca de cinco minutos. Carlos Gafaniz conta que na altura em que a GNR estava a abordar os elementos da empresa passou de carro o presidente da câmara.

Segundo o empresário refere, os seus colaboradores já estão com receio de fazer este tipo de trabalhos porque há mais situações idênticas à da Rua do Couço, em que têm de ser montadas as iluminações por cima de passadeiras para peões. Carlos Gafaniz reconhece que tem a noção da infracção, mas que podia ter havido bom senso por parte da patrulha comentando que o posto de “Coruche deve ser um posto de guardas a fazerem estágio e que os coruchenses são cobaias para os militares”.

Empresa multada em 760 euros quando montava iluminações de Natal em Coruche

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