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Fecho da central a carvão do Pego cria grandes expectativas em Abrantes
O presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Valamatos, afirmou ao primeiroministro, António Costa, ser fundamental a intervenção do Fundo da Transição Justa para apoiar a região com o encerramento da central a carvão do Pego

Fecho da central a carvão do Pego cria grandes expectativas em Abrantes

Presidente da Câmara de Abrantes realça oportunidades de desenvolvimento social e económico resultantes dos milhões provenientes do Fundo de Transição Justa.

O presidente da Câmara de Abrantes considera que o fecho da central a carvão do Pego é “um momento histórico” manifestando “grandes expectativas para com o futuro” pelas oportunidades de desenvolvimento social e económico do Fundo de Transição Justa.

O primeiro-ministro, António Costa, disse no dia 30 de Novembro, em Abrantes, que o encerramento da unidade a carvão da Central Termoelétrica do Pego é um exemplo que dá “confiança” de que a transição energética é possível “sem deixar ninguém para trás”. António Costa falava na sessão de apresentação das medidas de antecipação do Fundo para a Transição Energética que visam compensar os trabalhadores e o território do Médio Tejo, onde Abrantes se insere, pelo encerramento daquela unidade, no dia que marcou o fim do uso do carvão como fonte de produção de energia em Portugal.

“É precisamente de justiça que hoje aqui tratamos na nossa cidade, desde logo a justiça de garantirmos a devida protecção do planeta para as gerações futuras, afirmada pelo processo da descarbonização, mas sobretudo a justiça de concretizar este desígnio assumindo compromissos com a Humanidade, num processo de defesa da sustentabilidade que impeça a pobreza e a desigualdade nas nossas comunidades”, frisou o autarca de Abrantes.

Nesse sentido, afirmou Manuel Valamatos, dirigindo-se ao primeiro-ministro, “é fundamental a intervenção do Fundo da Transição Justa e que este seja concentrado nos territórios que enfrentam relevantes desafios socio-económicos decorrentes dos processos de transição para uma economia neutra”.

Esta, acrescentou, é “uma oportunidade única” para tornar as economias “mais modernas e mais competitivas com base em investimentos sustentáveis e para ajudar os territórios que hoje já absorvem o impacto da transição”.

Manuel Valamatos disse ainda ser “imprescindível assegurar a requalificação dos trabalhadores afectados nos processos de transição garantindo-lhes emprego, formação e protecção social adaptada às exigências que vivemos”, fazendo surgir novas oportunidades na economia local e regional.

Incentivos a empresas que invistam no Médio Tejo

O Governo lançou no dia 30 de Novembro um aviso para apoiar empresas que queiram fazer novos investimentos no Médio Tejo empregando trabalhadores da região, especialmente os afectados pelo encerramento da unidade a carvão da Central Termoelétrica do Pego.

O anúncio foi feito pela ministra da Coesão Territorial. Ana Abrunhosa afirmou que o aviso se destina a investimentos focados no “futuro da indústria e da economia”, nomeadamente na mobilidade sustentável, nas energias renováveis, na economia circular, na biotecnologia ou noutras tecnologias limpas. Já o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, disse que o aviso lançado para a instalação de novas actividades económicas na região deverá criar 600 a 700 postos de trabalho.

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