O Coruchense esclarece situações relacionadas com última assembleia-geral
O Grupo Desportivo “O Coruchense” decidiu esclarecer algumas questões relacionadas com a última assembleia-geral do clube, depois de o vereador da CDU na Câmara de Coruche, Carlos Peseiro, ter falado em falta de apoios municipais e da ausência do presidente da câmara nas assembleias numa reunião camarária. O presidente do clube, António José Rosa, refere num esclarecimento enviado a O MIRANTE que foram realizadas três assembleias-gerais para se conseguir eleger uma direcção para o GDC, biénio 2023/2025 e que na última dessas assembleias esteve presente o sócio Carlos Peseiro, que incentivou os dirigentes a não deixarem cair o clube, e prometeu alguma ajuda.
O presidente de “O Coruchense” refere que “a assembleia não mandatou o sócio Carlos Peseiro para “levar recados a ninguém e que nunca a Câmara de Coruche subsidiou o Coruchense com 65 mil euros, anuais, nem nada que se pareça”. O dirigente esclarece ainda: “A Câmara de Coruche atribui ao clube um subsídio muito inferior a 65 mil euros, baseado num Regulamento que vigora há mais de 15 anos, perfeitamente desfazado da realidade actual, constando que a sua revisão está a decorrer, mas também consta que essa revisão visa, essencialmente, o desporto em prática individual, preterindo o desporto colectivo. É disto que o clube se queixa”.
O esclarecimento refere ainda que é “verdade que a Câmara de Coruche também apoia o clube com cedência de transportes e a permissão para utilização do Estádio Municipal, como de resto faz com todas as associações do concelho”. E acrescenta: “os salários são pagos a atletas profissionais e os sócios que acompanham o dia-a-dia do clube sabem bem que nunca tivemos jogadores profissionais. E aqui cabe perguntar: Como é que alguém pode considerar salário uma compensação de 50/100 euros mensais?”.
“Os atletas que inscrevemos são todos amadores, sendo que nesta categoria lhes é atribuída uma compensação ao abrigo dos Regulamentos da Federação Portuguesa de Futebol, o que é perfeitamente legal”, acrescentando que o “Sr. Francisco Oliveira é sócio do Coruchense e tem as quotas em dia, logo não necessita de convite para participar na vida do clube, tem os direitos e os deveres que os estatutos consagram aos sócios. Se não compareceu em nenhuma das assembleias foi porque não pôde ou porque não quis”.
O Grupo Desportivo “O Coruchense” termina dizendo que “é uma instituição com mais de 75 anos de existência, sendo o clube mais representativo de Coruche e um dos maiores clubes do Ribatejo, até campeão nacional, tendo levado o nome de Coruche por todo o Portugal, e como tal deve merecer o maior respeito de todos os coruchenses”.