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Projecto Tejo vence Prémio Marquês de Rio Maior para a Agricultura
Projecto Tejo, dos promotores Manuel e Miguel Campilho, vence Prémio Marquês de Rio Maior para a Agricultura

Projecto Tejo vence Prémio Marquês de Rio Maior para a Agricultura

Promotores do projecto de valorização do Tejo, com o seu aproveitamento para fins agrícolas e de abastecimento público, consideram que o prémio é um reconhecimento do trabalho feito e um estímulo para continuarem a trabalhar.

Os promotores do Projecto Tejo consideram que a sociedade civil começa a perceber e a valorizar a necessidade deste plano para criar condições para ser uma reserva importante de água, para efeitos agrícolas, abastecimento público, lazer ou outras. Esta posição surge na sequência da atribuição do Prémio Marquês de Rio Maior para a Agricultura ao projecto, “pela sua proposta relevante e inovadora no aproveitamento dos recursos hidráulicos para fins múltiplos, nomeadamente na rega do Vale do Tejo, Oeste e Setúbal e com uma forte componente a nível ambiental e de combate à poluição hídrica”.
Manuel Campilho, um dos elementos responsáveis pelo projecto, salienta em declarações a O MIRANTE, que este prémio significa o “reconhecimento do trabalho realizado e é um estímulo para continuarmos a trabalhar”, acrescentando que “a preservação e uso inteligente da água (recurso natural) deve ser preocupação de todos nós”. Em comunicado os promotores sublinham que o projecto, desenvolvido pela + Tejo, Associação para a Promoção do Desenvolvimento Sustentável do Tejo, prevê também a navegabilidade do Rio Tejo, a produção de electricidade verde em açudes e barragens e a potenciação da pesca e da aquacultura. O prémio tem o nome do engenheiro agrónomo João Saldanha Oliveira e Sousa, Marquês de Rio Maior, técnico agrícola e agricultor no Ribatejo que desempenhou funções como professor, director da Estação Nacional de Fruticultura, autarca e dirigente monárquico.
Os responsáveis pelo projecto realçam que este é “um projecto estruturante que vai muito para além deste Governo e, como já explicado, pode ser feito por fases reduzindo significativamente o seu custo”. Os três elementos, que conseguiram que o Ministério da Agricultura se interessasse pelo assunto e mandasse fazer um estudo técnico de viabilidade económica e ambiental, mas em declarações a O MIRANTE, na edição de 2 de Novembro, dizem que ainda não têm conhecimento do que se passa com o estudo, que a ministra diz já ter as principais conclusões.
A entrega do prémio está marcada para 24 de Novembro, às 19h00, na Quinta do Casal Branco, em Almeirim, e será presidida pela Infanta D. Maria Francisca de Bragança.

Projecto Tejo vence Prémio Marquês de Rio Maior para a Agricultura

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