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Nova denúncia leva autoridades à nascente do Almonda por invasão de propriedade

Como podem confirmar, a minha aldeia de Casais Martanes é muito amiguinha da empresa Renova. Não façam mais conta com a Maria Natércia Branco Torrinha. Eles fazem tudo o que querem pois o povo nunca foi unido a um bem público. a um direito de cidadania... Lógico que lhes dão a vitória para irem fazendo o que querem e lhes apetece! A minha aldeia tem a água da nascente do rio Almonda há mais de 50 anos, mas esquecem quem a pôs na aldeia, quem deixou fazer a cabine da pecha para a aldeia, esquecem que lutei, manifestei-me imenso, fiz imensos gastos monetários e fui até hoje indiferente e ignorada. Dói saber que tinha inimigos sem saber e não vou esquecer nem perdoar tanta indiferença. Não vou esquecer o dia 9 de Maio, Quinta-feira da Ascensão de 2O24.
Natércia Torrinha

Por incrível que pareça a Renova continua a dizer que a água da nascente do rio Almonda lhes pertence, que não é pública. Agora até nem se pode estar no lado exterior da rede da “barragem”/represa, que é invasão de propriedade, ignorando completamente a legislação referente à delimitação do Domínio Público Hídrico. Para quem não sabe a nascente do rio Almonda está inserida num dos 31 Sítios RAMSAR existentes em Portugal.
Um sítio Ramsar é uma zona húmida classificada pela UNESCO como local de importância ecológica internacional ao abrigo da Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional. Permite a acção nacional e cooperação internacional em relação à conservação de zonas húmidas e ao uso sustentável dos seus recursos.”
Nada disto é o que se passa nesta nascente que nasce aprisionada numa represa feita em 1939 e que está com acesso vedado por rede e porta soldada, além de que passados 30 metros o rio desaparece sendo engolido por instalações fabris construídas em cima do leito do rio. Não pode valer tudo, que se cumpra a lei.
Pedro Triguinho

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