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Novo tarifário da Tejo Ambiente entra em vigor em Março

Novos valores da água e saneamento cobrados pela empresa intermunicipal Tejo Ambiente podem representar um acréscimo de 35% em apenas dois anos e meio. Alteração de preços terá de ser aprovada em assembleia municipal, por todos os municípios fundadores da empresa.

A empresa intermunicipal Tejo Ambiente vai ter um novo tarifário para os serviços de abastecimento de água e de saneamento básico, que irá entrar em vigor a 1 de Março. A nova tabela de preços prevê um aumento de 2,1% para as taxas variáveis e de 3,9% para as fixas, valores que podem representar um acréscimo na ordem dos 35% em apenas dois anos e meio, para os consumidores. Para que estes valores sejam uma realidade é necessário que haja uma concordância por parte dos seis municípios fundadores da empresa, ou seja, Tomar, Ourém, Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal e Vila Nova da Barquinha. Se algum destes municípios não aprovar as alterações previstas de preços para a factura da água, em assembleia municipal, então a intenção da empresa ficará “congelada”. O novo tarifário vai ser aplicado em todos os seis municípios fundadores da Tejo Ambiente.
Recentemente, em reunião do executivo, o presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão (PS), disse que relativamente ao novo tarifário da Tejo Ambiente, estava em causa uma “ligeira alteração” e uma subida em “linha com a inflação”, informando ainda que a ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos sugeria um maior aumento de preços. Na altura, a proposta de novo tarifário foi a votação na reunião de câmara de Tomar, sendo aprovada com a abstenção do PSD, que se mostrou “desconfortável” com a actualização dos preços, considerando, no entanto, normal o aumento que os diferentes serviços promovem de ano para ano.
O tema foi também abordado na última Assembleia Municipal de Tomar, com o eleito da CDU, Bruno Graça, a ser uma das vozes mais críticas em relação ao novo tarifário, aproveitando ainda para criticar a posição do PSD, na reunião de câmara de Tomar, que na votação do novo tarifário optou pela abstenção.
Já no Sardoal, na reunião de câmara que se realizou no início de Janeiro de 2025, o vereador da oposição Pedro Duque (PS), após análise da informação económica e financeira da Tejo Ambiente, realçou o crescimento de 11% no volume de negócios da empresa, afirmando que é uma viabilidade conseguida à custa do esforço financeiro dos clientes e que é necessário a empresa assumir mais responsabilidade social. O presidente Miguel Borges (PSD) concordou com a afirmação, acreditando que qualquer empresa, pública ou privada, deve ter responsabilidade social, mas ser sustentável primeiro.

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