
Nersant já tem dinheiro para aliviar sufoco financeiro
Nersant já recebeu 600 mil euros da venda do pavilhão e já tem dinheiro para pagar dívidas. Domingos Chambel foi dos primeiros a receber o que emprestou para que a Nersant pudesse funcionar devido à falta de tesouraria que começou logo que iniciou funções como presidente.
A direcção da Nersant já concretizou a venda do pavilhão de feiras e exposições a uma empresa imobiliária. Segundo O MIRANTE apurou, a escritura foi realizada nos últimos dias e o resto do valor da venda só será recebido depois da associação assegurar o licenciamento do edificado, ou seja, as licenças para o funcionamento do pavilhão e do restaurante que funciona no pavilhão. Os pedidos já entraram nos serviços da Câmara Municipal de Torres Novas que, recorde-se, também tem interesse na venda, uma vez que irá receber trinta por cento do total do valor negociado que O MIRANTE não conseguiu apurar.
Apesar da compra ter sido efectuada por uma imobiliária, O MIRANTE sabe que o próximo comprador será uma empresa que já acertou a compra à empresa intermediária. Para já, com o dinheiro recebido, a Nersant já pagou o empréstimo que Domingos Chambel fez à associação. O pagamento terá sido efectuado sem a cobrança de juros, segundo apuramos.
O sufoco financeiro que a Nersant está a viver, desde que Domingos Chambel tomou conta da associação, parece para já resolvido com a venda do pavilhão, mas alguns associados aguardam as contas do ano transato para perceberem melhor o estado actual da associação. António Pedroso Leal, o actual presidente da direcção, tem-se desdobrado em viagens ao estrangeiro, mas falta na maioria das vezes às iniciativas na região, como aconteceu recentemente na inauguração da Inter-Educa, em Santarém, onde se fez representar por um dos quadros da associação.
