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Nova direcção dos Bombeiros da Golegã promete acabar com clima de conflito e instabilidade
Rui Medinas eleito presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Golegã

Nova direcção dos Bombeiros da Golegã promete acabar com clima de conflito e instabilidade

Rui Medinas foi eleito com mais de 140 votos o novo presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Golegã. O actual presidente, Mário Rodrigues, não chegou à meia centena de votos.

Rui Medinas é o novo presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Golegã (AHBVG), numa eleição que ficou marcada pela mobilização de cerca de duas centenas de pessoas. A eleição decorreu na segunda-feira, 31 de Março, e colocou frente a frente Rui Medinas com Mário Rodrigues, que era até então o presidente da associação. Rui Medinas conquistou mais de 140 votos e Mário Rodrigues não chegou à meia centena. Segundo apurou O MIRANTE, a fila de espera para efectuar a votação chegou a ter mais de 40 minutos. O nosso jornal sabe também que Rui Medinas, para se candidatar a presidente da associação, teve de pagar mais de 10 anos de quotas em atraso.
Rui Medinas afirma que tomou a decisão de ser candidato a presidente da direcção para “servir com rigor e com responsabilidade, todos os dias, respaldados nos valores da ética e da transparência e, absolutamente determinantes, do respeito e valorização pessoal e profissional de todos os funcionários e colaboradores da AHBVG”. O ex-autarca incluiu no seu discurso o clima de tensão que tem existido na associação. “Desde 2021 que a instabilidade e os conflitos têm imperado. Facto é que um mandato de quatro anos teve apenas uma vigência de três meses e facto é também, já no último trimestre de 2024, ter havido a necessidade de um acto eleitoral extraordinário para a direcção em consequência das sucessivas demissões naquele órgão. Felizmente para todos, não ocorreram males maiores”, refere, acrescentando que um dos seus propósitos “é devolver à associação a estabilidade e tranquilidade necessárias, condições fundamentais para construir uma relação de confiança duradoura entre os órgãos directivos e o corpo de bombeiros através do seu comando”.
Recorde-se que, em Outubro de 2024, divergências internas levaram à saída de vários elementos da direcção dos Bombeiros da Golegã devido a “crispações” com o comando. Na altura, Mário Rodrigues reconheceu que a pressão do dia-a-dia, especialmente quando há necessidade de se mexer em pessoas e em métodos ou modos de funcionamento, gerou alguma crispação entre os membros da direcção e o comando. “Está relacionada com a pressão do dia-a-dia. Quando se mexe em pessoas, em modos de funcionamento, em métodos instalados que é preciso renovar e actualizar para os dias de hoje, os membros da direcção não resistem em alturas de pressão e origina crispação. Há associações que têm mais velocidade para as coisas e outras que têm menos”, afirmou.

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