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Utente da Chamusca foi à casa de banho ao posto da GNR porque centro de saúde não abriu a horas

Situação insólita, em que o Centro de Saúde da Chamusca não abriu porque o segurança não apareceu com as chaves, continua a dar que falar. Caso foi novamente discutido na última Assembleia Municipal da Chamusca.

Na última Assembleia Municipal da Chamusca, no período de intervenção do público, um munícipe lamentou o mau funcionamento do novo centro de saúde e partilhou uma situação que voltou a trazer à discussão o dia em que a unidade não abriu porque o segurança não apareceu com as chaves. João Caneco diz que nesse dia foi com a avó ao centro de saúde para uma consulta e que a utente, que sofre de incontinência urinária, foi obrigada a ir à casa de banho do posto territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) porque a unidade não abriu.
A partilha do munícipe originou novos esclarecimentos por parte do presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado. “O município não tem acção sobre abertura do centro de saúde. Curiosamente, uma semana antes dessa situação, foi determinado que todas as chaves ficassem dentro do chaveiro no centro de saúde. Agora há um procedimento novo de distribuição de chaves para que o mesmo não aconteça”, disse.
Recorde-se que no sábado, 23 de Agosto, o Centro de Saúde da Chamusca não abriu porque o segurança não apareceu com as chaves e os utentes e profissionais de saúde tiveram que esperar à porta que a situação se resolvesse. O centro de saúde deveria ter aberto às 09h00 daquele sábado, mas só abriu algumas horas depois. Por volta das 09h30 estavam à porta do centro de saúde um médico da Golegã à espera que a porta fosse aberta, assim como cerca de uma dezena de utentes. Alguns dos utentes tinham programados tratamentos aos seus problemas de saúde e, segundo explicou a O MIRANTE fonte que estava no local, havia uma pessoa de 96 anos também à espera. A mesma fonte referiu que esta não é a primeira vez que a situação acontece, sendo que na última o centro de saúde só abriu portas depois das 11h00.
Na altura, a Unidade Local de Saúde (ULS) da Lezíria esclareceu que “não tinha conhecimento de episódios semelhantes no passado” e que “foram solicitadas medidas correctivas, de modo a prevenir a repetição de situações desta natureza”.

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